Justiça condena cardiologista à prisão por erro em cateterismo

Médico condenado à prisão em regime aberto pela morte de uma paciente durante um cateterismo.

Fonte: Folha Online

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O cardiologista Humberto Alencar Araújo Sanches, 37, foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto pela morte de uma paciente durante um cateterismo, em junho de 2003, na Santa Casa de Araçatuba (530 km a noroeste de São Paulo). A sentença saiu no último dia 27 de setembro. Cabe recurso.

O médico foi condenado pelo crime de homicídio culposo agravado por imperícia, negligência e imprudência no exercício da profissão.

Conforme os autos do processo, depois do cateterismo, o médico descobriu que a aorta da mulher estava dilacerada e a internou na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Como a Santa Casa não possuía a prótese necessária para operar a mulher, o médico tentou transferi-la a outros hospitais da rede pública, sem sucesso. Ele, então, cotou preços de tratamentos em hospitais particulares e passou à família.

Depois disso, de acordo com a sentença que condenou o médico, ele não realizou nenhum outro procedimento na paciente, "mesmo tendo ela apresentado cianose facial, hipotermia e sudorese". Sete horas mais tarde, a mulher morreu.

De acordo com a sentença assinada pelo juiz Wellington José Prates, da 2ª Vara Criminal de Araçatuba, mais tarde, ficou provado que o médico "só obteve o certificado de atuação na área de hemodinâmica e cardiologia intervencionista em maio de 2004, certificado nesse necessário para que o profissional possa realizar o exame de cateterismo cardíaco".

Palavras-chave: prisão

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