Jovem envolvido na morte de João Hélio passa ao regime de liberdade assistida

Em 2007, o menino João Helio, de seis anos, foi arrastado por 7 km, quando quatro homens e um menor arrancaram com o carro de sua mãe

Fonte: TJRJ

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O juiz da Vara da Infância e da Juventude do Rio, Marcius Ferreira, concedeu na sexta-feira, dia 8, a progressão do regime de semiliberdade para o de liberdade assistida a Ezequiel, o único menor envolvido na morte do menino João Hélio, em 2007. Segundo o magistrado, o Estatuto da Criança e do Adolescente está sendo rigorosamente cumprido.


De acordo com o juiz, Ezequiel ficou três anos internado, o prazo máximo determinado pelo ECA. “Durante este período, ele cumpriu todo o 2º grau e, inclusive, fez a prova do Enem, obtendo grau positivo”, explicou. Em fevereiro do ano passado, após o fim da medida de internação, ele recebeu a primeira progressão para a semiliberdade.

 
Neste período, Ezequiel demonstrou integração familiar e social. Ele está se esforçando para se reintegrar na vida em sociedade”, disse o juiz.


Segundo a decisão, na liberdade assistida o adolescente fica em liberdade, mas continua com acompanhamento da equipe de psicólogos e assistentes sociais da vara. Em no máximo seis meses, quando ele completar 21 anos, será feita uma reavaliação, podendo o processo ser extinto ou o jovem continuar sendo acompanhado.


Em 2007, o menino João Helio, de seis anos, foi arrastado por 7 km, quando quatro homens e um menor arrancaram com o carro de sua mãe. Os envolvidos foram localizados, no morro da Serrinha, em Madureira, Zona Norte do Rio. Em janeiro de 2008, os quatro maiores de idade que agiram com Ezequiel foram condenados por latrocínio (roubo seguido de morte). Carlos Eduardo Toledo Lima, 23 anos, foi condenado a 45 anos de prisão anos; Diego Nascimento da Silva, 18, a 44 anos e três meses; Thiago Abreu Matos, 19, pegou pena de 39 anos de prisão; e Carlos Roberto da Silva, 21, foi condenado a 39 anos.

Palavras-chave: João Hélio; Liberdade; ECA; Avaliação; Condenação; Regime; Justiça

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1 Comentários

Julio Funcionário Público17/04/2011 20:46 Responder

Nossas leis são mesmo frouxas e ridículas! Na minha opinião, a maioridade penal deveria ser aos 12 anos, deveria haver pena de de prisão perpétua e o preso não deveria ter as regalias que têm. A Constituição não permite? Pois que se faça outra! Agora eu pergunto: a família do João Hélio também está tendo acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais pagos pelo Estado?

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