Ingressos apreendidos com cambistas pertencem a empresas credenciadas para a Copa

Bilhetes são verdadeiros, segundo a Fifa

Fonte: O Globo

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A Fifa foi informada pela Polícia Civil do Rio de que 59 dos ingressos apreendidos com uma rede de cambistas, chefiada pelo argelino Lamine Fofana, estão em nomes de duas das 30 agências credenciadas pela Match, empresa que lidera a venda de pacotes de hospitalidade e camarotes da Copa do Mundo 2014.


A Pamodzi Sports Marketing Nigeria Limited, credenciada para a venda na Nigéria, e a Jet Set Sports, fornecedor exclusivo para a Rússia, a Suécia e a Noruega, têm seus nomes gravados nos ingressos apreendidos e já foram chamadas a dar explicações. Há também bilhetes de hospitalidade em nome da Relliance, da Índia, e da Atlanta Limited, dos Estados Unidos, que são sublicenciadas para a venda de pacotes de hospitalidade e de ingressos. A Atlanta seria de propriedade de Lamine Fofana.


Técnicos em segurança da Fifa já examinaram todos os ingressos apreendidos, nesta sexta de manhã, e confirmaram que são verdadeiros.


— É bom ver que as autoridades estão tomando medidas contra essas irregularidades. Para que pessoas não comprem ingressos falsos ou comercializem ingressos por valores superiores ao real. Mas não vamos comentar sobre nomes até que a investigação seja concluída e que medidas sejam tomadas — afirmou a porta-voz da Fifa, Delia Fischer, há pouco no Maracanã.


A porta-voz se recusou a comentar ou a citar o nome ao ser perguntada sobre Humberto Grondona, filho do presidente da Associação do Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, que também é vice-presidente da Fifa e presidente do Comitê de Finanças da entidade. Humberto admitiu ao canal por assinatura TyC Sports, de seu país, ter vendido algumas entradas a um amigo.


— Não posso comentar investigação em andamento. A Fifa é muito firme. Se alguém violou alguma regra, será punido, mas não podemos tirar conclusões precipitadas — afirmou Delia Fischer.


Em 2006, na Copa do Mundo da Alemanha, a Fifa mandou de volta para casa Ismail Bhamjee, membro do Comitê Executivo, que pertencia a Botswana, por ter vendido no mercado negro 12 ingressos que lhe foram dados por três vezes mais que o valor impresso.

Palavras-chave: copa do mundo fifa cambistas

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