Fim de ano: o que as empresas devem fazer para reduzir o número de clientes inadimplentes?

O número de pessoas que estão sem condições de honrar seus compromissos financeiros aumentou, por isso as empresas devem tomar atitudes mais complexas para não serem impactadas negativamente.

Fonte: Enviado por Engenharia de Comunicação - Assessoria LEME

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Reprodução: Pixabay.com

Inflação em alta, maior taxa de juros, encarecimento de insumos e sensação de incerteza no mercado foram os fatores que contribuíram para que 5,8 milhões de empresas fossem atingidas, no Brasil, pela inadimplência em setembro deste ano, conforme o último indicador do Serasa Experian, apresentado em novembro. O aumento, de 0,1% em comparação ao mês de agosto, foi disparado, maiormente, pelos estabelecimentos do segmento de serviços, de todos os portes, a maior fração entre os negativados, totalizando 51,7%.


A expansão do número de pessoas físicas e jurídicas que estão sem condições de honrar compromissos assumidos, após quatro meses em baixa consecutiva, pode ser o presságio de uma conjuntura mais obscura daqui até o fim do ano e para o início de 2022, quando é mais comum que as empresas tenham maior número de contas para administrar. 


Sendo assim, o melhor a fazer, segundo Guilherme Cortez, coordenador de investigações da Leme Inteligência Forense – legaltech que presta serviços que vão desde análise de crédito à investigação patrimonial –, é agir conforme o dito popular “é melhor prevenir do que remediar”: 


“Hoje, o fator que mais colabora para a alta na inadimplência é a falta de informação, seja antes de conceder o crédito, ou depois que o tomador torna-se inadimplente. Nesse sentido, há duas questões a se analisar. Uma é a financeira, com a pergunta: Posso assumir esse risco de crédito com?; a segunda, é operacional, e onde entra a necessidade de informação: Meu cliente pode assumir esse risco de crédito comigo?”, ressalta Cortez.


Agir com cautela, na visão do especialista, é fundamental, afinal, se o tão aguardado crédito não entra em caixa, a empresa começa a ter impedimentos para renovar o estoque, adquirir produtos e serviços, pagar fornecedores e quitar salário com os funcionários. E esta é só a ponta do ‘iceberg’, ainda existe o fato de ter que realizar cobranças aos devedores, atitude desconfortável e que, sem dúvida, afasta todos os tipos de clientes.


A preocupação com o cenário de endividamento pós-pandemia é tão grande que houve um recente movimento do poder legislativo para aperfeiçoar a Lei de Recuperação Judicial e Falências, além da promulgação da Lei de Superendividamento, com o objetivo de conter o endividamento de pessoas físicas.


O segundo ponto a ser considerado, caso a empresa opte por assumir esse risco, é a premeditação, que é feita através da análise de crédito, identificando o perfil e as condições financeiras de cada pessoa, a partir de suas informações básicas e de seus dados econômicos, evitando que a empresa concessora do crédito entre em roubadas e oferte dinheiro ou mercadoria a clientes que não podem pagar, colaborando para que eles se tornem inadimplentes. E o pior: depois ter que negativá-los, judicializar a cobrança seria o pior cenário no futuro.


Apesar de todo o avanço da tecnologia, em muitas empresas o gerenciamento de risco de crédito é, ainda, realizado manualmente ou, quando eletrônica, é ineficaz, o que gera demora na hora de preencher documentos ou dar um feedback aos clientes. 


“A solução, para evitar problemas com dívidas, é a automatização dos processos, com ferramentas que conferem informações do comprador no mercado, bem como seu histórico, de bom ou mau pagador”, complementa Cortez, aconselhando que o melhor a ser feito para evitar problemas com os maus pagadores é investir em uma tecnologia para acelerar e tornar mais assertivo o processo de análise de crédito, além de contar com uma assessoria de cobrança, a qual estará o tempo todo focada em cobrar as dívidas, sem afastamentos para outros trabalhos, o que confere uma potencialização no gerenciamento do tempo e das atividades da empresa.


Para finalizar, o coordenador da Leme indica: a eficácia da assessoria de cobrança pode ser elevada com assessorias de investigação patrimonial, que maximizam a capacidade de cobrar devedores, através da identificação de patrimônio.


Saiba mais sobre a Leme Inteligência Forense: A Leme Inteligência Forense, com sede em Curitiba, no Paraná, tem know-how de mais de dez anos de experiência. Contando com a marca de mais de 1.600 empresas atendidas, ela tem se destacado cada vez mais no setor tecnológico, subsídios para análise de crédito, com relatório de serviços cadastrais e investigação patrimonial dos inadimplentes, garantindo o melhor direcionamento na tomada de decisões. Acesse: lemeforense.com.br

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