FGV é contratada para aplicar tecnologia da "economicidade" nos Juizados Federais

O Conselho da Justiça Federal (CJF) assinou, na última semana, contrato com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realização do programa "Economicidade na Organização" em toda a Justiça Federal.

Fonte: Notícias do Superior Tribunal de Justiça

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O Conselho da Justiça Federal (CJF) assinou, na última semana, contrato com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para realização do programa "Economicidade na Organização" em toda a Justiça Federal. Em instituições que utilizaram o programa, como a Shell, Petrobras e a Vale do Rio Doce, a redução de custos foi de 30% em alguns projetos. Na Justiça Federal, a expectativa é de melhoria significativa na prestação jurisdicional dos Juizados Especiais Federais (JEFs), com maior agilidade e transparência no atendimento à sociedade.

Apesar do nome complicado, a idéia do programa, que será desenvolvido com o apoio administrativo do CJF, é bastante simples. Busca a integração de pessoas e grupos para o desenvolvimento da criatividade, melhoria das comunicações interpessoais e criação de sinergia grupal, promovendo o máximo aproveitamento do potencial existente voltado às necessidades da instituição, às disponibilidades de recursos e às respostas à sociedade.

Para os Juizados Especiais Federais, o principal objetivo será o estabelecimento e implantação de um plano de metas de curto e médio prazo, utilizando os recursos disponíveis, a fim de melhorar o serviço jurisdicional. "Uma Justiça mais ágil e maior qualidade na prestação dos serviços à população, dentro das limitações de custos do próprio sistema, são resultados esperados", comenta Ricardo Menezes, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, que atuará na implementação do programa.

A equipe de desenvolvimento do projeto, composta por especialistas em Economicidade, psicólogos e outros profissionais da área administrativa da FGV, se apoiará em conceitos como criatividade e sinergia do grupo, priorizando o caminho não-racional, intuitivo, fundamentado na utilização de um imenso potencial não explorado, existente nos seres humanos. Todo esse potencial será desenvolvido mediante os conhecimentos e experiências acumuladas do próprio pessoal da organização e pessoas chave convidadas a participar. O principal foco será a integração da equipe por meio da melhoria da comunicação e das relações interpessoais.

Participarão magistrados federais e servidores (gerentes e técnicos) dos Juizados Especiais Federais de todo o país. Ao todo, serão 21 participantes escolhidos pelo CJF. De acordo com Ricardo Menezes, esse grupo ouvirá pessoas de todo o Brasil que trarão informações estratégicas para a elaboração de um plano de metas. O programa será dividido em duas fases: a primeira entre os dias 2 de agosto e 2 de setembro e a segunda entre os dias 2 de agosto e 2 de fevereiro de 2005, totalizando cerca de seis meses. Toda a programação será realizada na sede do Conselho da Justiça Federal, podendo ser organizada, quando necessária e em comum acordo, atividade nas sedes de Tribunais Regionais Federias e Seções Judiciárias ou em outros locais.

O Conselho ficará responsável pela definição do cronograma para o cumprimento das metas estabelecidas, a formação dos grupos e seus responsáveis, além da implantação efetiva de cada meta definida. A orientação para que o grupo possa, por meio da tecnologia humana, levantar idéias para essa otimização, será da FGV.

Entre os dias 15 e 20 de setembro, será realizado um seminário de Integração Estratégica, sensibilizando os participantes para as vantagens do comportamento cooperativo e ajudando na conscientização dos problemas existentes na área do relacionamento interpessoal. O evento reunirá 21 pessoas, a equipe da FGV e três pessoas de apoio administrativo do CJF.

O programa da FGV prioriza, dependendo da instituição, a otimização de investimentos e empreendimentos e a prestação de serviços à sociedade, a exemplo da Justiça Federal. Há 25 anos vem sendo implementado em empresas de grande porte, alcançando resultados a curto e médio prazos. Recentemente foi realizado na Infraero, tendo sido aplicado no terminal 3 de Guarulhos, representando uma economia de R$ 400 milhões no orçamento de um dos seus projetos.


Carla Andrade
imprensa@cjf.gov.br

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