Fausto pede apuração rápida de crime contra fiscais do Trabalho

O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Francisco Fausto, ressaltou a necessidade de que seja esclarecido o mais rápido possível o assassinato de três fiscais do Trabalho.

Fonte: Notícias do Tribunal Superior do Trabalho

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Natal - O presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Francisco Fausto, ressaltou a necessidade de que seja esclarecido o mais rápido possível o assassinato de três fiscais do Trabalho, cometido na manhã de hoje (29) em região próxima à cidade de Unaí, em Minas Gerais. Informações da Polícia Militar dão conta de que os fiscais investigavam denúncias de exploração de trabalho escravo em fazendas da região quando foram abordados por homens que atiraram contra o seu automóvel. Há suspeitas de que o crime tenha partido de uma retaliação de fazendeiros envolvidos com a utilização desse tipo de mão-de-obra.

O crime será difícil de ser contornado pela sociedade, na opinião do presidente do TST, caso sejam comprovadas as suspeitas de que empregadores rurais da região estão envolvidos no assassinato. No momento em que se parte para o confronto com quem está investigando denúncias para que a legislação trabalhista seja cumprida, o crime realmente passa a ser de difícil contornação?, afirmou Francisco Fausto, insistindo na necessidade de uma rápida apuração dos culpados.

Os fiscais assassinados em Minas Gerais foram Nelson José da Silva, João Batista Soares Lage e Erastóstenes de Almeida Gonçalvez, conforme nomes divulgados na imprensa pela Secretaria de Fiscalização do Ministério do Trabalho. Dois deles residiam em Belo Horizonte (MG). O automóvel utilizado pelos fiscais e que foi alvejado foi encontrado na MG-188, que liga Unaí à cidade de Arinos.

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