Ex-diretor da Petrobras não consegue mudar decisão que desmembrou processo da Lava Jato

A defesa de Duque contestava decisão do juízo federal de Curitiba que determinou o desmembramento do processo para manter os réus presos em ação separada

Fonte: STJ

Comentários: (0)




Em decisão monocrática, o desembargador convocado Newton Trisotto, relator dos casos sobre a operação Lava Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou seguimento a habeas corpus impetrado pela defesa de Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras.

A defesa de Duque contestava decisão do juízo federal de Curitiba que determinou o desmembramento do processo para manter os réus presos em ação separada. Sustentou que “as acusações de quadrilha e de corrupção ativa/passiva, além de lavagem de dinheiro, estão interligadas subjetiva e instrumentalmente, implicando o desmembramento do processo evidente e injustificável prejuízo à defesa e ao contraditório".

Newton Trisotto negou seguimento ao habeas corpus por considerar satisfatórias as razões invocadas pelo juízo de Curitiba, segundo as quais o desmembramento seria medida imprescindível em vista da quantidade de envolvidos, testemunhas e diligências a serem analisadas.

O desembargador destacou ainda que, segundo o juiz do caso, o desmembramento seria, inclusive, uma forma de garantir aos acusados presos preventivamente o direito à duração razoável do processo. Trisotto lembrou que o desmembramento está previsto no artigo 80 do Código de Processo Penal e que, não sendo verificada falta ou defeito na motivação da decisão, não há razão para a intervenção do STJ.

Leia a decisão.

Palavras-chave: Petrobras Operação Lava Jato Corrupção Renato Duque

Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/ex-diretor-da-petrobras-nao-consegue-mudar-decisao-que-desmembrou-processo-da-lava-jato

0 Comentários

Conheça os produtos da Jurid