Euforia por experiências ao vivo deve durar mais de dois anos, prevê diretor da F-1 no Brasil

Francisco Matos justificou seu otimismo apresentando as projeções para a edição 2022 do GP Brasil: "Nós abrimos um pré-cadastro de interessados para o próximo ano e o número de inscritos já supera o de lugares disponíveis"

Fonte: Enviado por Alessandro Padin

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Reprodução: Pixabay.com

Há uma grande euforia por experiências ao vivo que deve durar dois, três anos, prevê Francisco Matos, diretor executivo da Fórmula 1 Grande Prêmio de São Paulo. Ele participou nesta terça (30), do primeiro dia do 6º Congresso Brasileiro dos Promotores de Evento, evento promovido pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos - ABRAPE que acontece até amanhã (1/12), no Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer, em São Paulo.


‘Nos últimos dois anos houve muito consumo de conteúdo e pouca experiência, por causa da pandemia. O GP Brasil recente mostrou que a necessidade por eventos é latente. Tivemos 180 mil pessoas no GP Brasil ao longo dos dias, o maior da história, com uma média de permanência no local de oito horas. O consumo per capita, durante o grande prêmio, aumentou 40% em relação ao anterior”, salientou Matos.


O executivo justificou seu otimismo apresentando as projeções para a edição 2022 do Grande Prêmio de F-1: “Nós abrimos um pré-cadastro de interessados para o próximo ano e o número de inscritos já supera o de lugares disponíveis”.


Mão de obra qualificada é um dos grandes desafios da retomada dos eventos


O resgate da mão de obra qualificada tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelas empresas nesta retomada do setor de eventos. O tempo de paralisação do setor e a indefinição sobre a legislação em vigor em estados e municípios geraram um ambiente de incertezas. “O planejamento no nosso segmento deve ser feito com bastante antecedência, o que tem sido inviável”, frisou Samuel Lloyd, diretor da Urbia Parques Urbanos e do Estádio Mineirão.


O executivo citou um exemplo: “No Mineirão tivemos dificuldade com pessoal para atender um público que saiu do zero para 60 mil pessoas, em apenas cinco dias. Não tínhamos mais os funcionários do bar, da segurança, muitos desses que foram trabalhar com Uber, com outras atividades para sobreviver”. “É uma dicotomia grande pois, mesmo em um cenário de desemprego, temos muita dificuldade de recrutar'', aponta Francisco Matos, diretor executivo da Fórmula 1 Grande Prêmio de São Paulo.


O futuro das marcas passa pelos investimentos em plataformas de entretenimento


Para Luis Cássio Oliveira, diretor de Marketing e Comunicação do Cartão Elo, as empresas que se conectam agora com os seus públicos são aquelas que investem em plataformas de entretenimento. "O futuro das marcas está relacionado às experiências, justamente o que o setor de eventos pode oferecer", salientou.

Gontijo Jordan Pinto, commercial director da Moët Hennessy (LVMH Group), complementa: "O que se quer hoje são experiências únicas, com ideias inusitadas. O bolo pronto não funciona mais. Os 30 segundos de propaganda na TV não chamam mais a atenção. O setor oferece estas experiências", explica.


Palavras-chave: Euforia Experiências ao Vivo Dois Anos Diretor da F-1 Brasil

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