Efeito do mensalão em 2014 deve ser pequeno

Renato Pereira diz não acreditar que o mensalão "tenha muito impacto" na eleição de 2014

Fonte: Folha de São Paulo

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"A gente acabou de sair de uma eleição, em 2012, em que se teve todo o drama público do julgamento, acontecendo diante da televisão. Não vi nenhuma candidatura do PT sendo prejudicada por conta disso", diz ele.


Em entrevista ao programa Poder e Política, Renato Pereira afirma que há "uma sobrevalorização enorme" a respeito do possível efeito eleitoral do julgamento do mensalão, que envolve políticos do PT e deve se estender durante 2014, ano de sucessão presidencial e de escolha de governadores, deputados e senadores.


Aos 53 anos, Renato foi escolhido pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) para fazer os programas de TV tucanos. Deve comandar no ano que vem o marketing aecista na corrida presidencial, junto com seu sócio, o também marqueteiro Chico Mendez.


Nascido na Suíça, filho de diplomatas, o marqueteiro acumula a experiência de ter cuidado da propaganda das campanhas vitoriosas do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e do prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, ambos do PMDB. Fez também as campanhas do candidato de oposição derrotado na Venezuela, Henrique Capriles.


Uma abordagem possível para o mensalão na campanha do ano que vem seria usar o caso para discutir a "impunidade" no país. "É um tema relevante do ponto de vista dos princípios. Mas não por seu peso eleitoral. O peso eleitoral acho que é reduzido".


O marqueteiro tucano acha que uma eventual candidatura a presidente de José Serra por outro partido ajudará a oposição. "É matemático", diz ele, afirmando que quando há mais concorrentes há também mais chances de levar a disputa para o segundo turno. Mas seria um desfecho ruim para o PSDB, que não demonstraria unidade.


O PSDB, avalia Renato, "perdeu sua identidade popular" nacionalmente. Ficou com a imagem de um partido sem agenda social. É como se "tivesse mais compromissos com a elite", algo que considera uma interpretação errada e propagada pelo PT.


"O PT conseguiu fazer isso com alguma competência nos últimos anos, manifestar sempre como via o PSDB, como via o passado do país. Parte de nossa tarefa agora é exatamente, de alguma maneira, atualizar a imagem do PSDB".


Confrontado com o fato de que parte da população se sente satisfeita com o estado do país, Renato diz que "o eleitor não é fiel a ninguém". Pelo seu raciocínio, o brasileiro tende a reconhecer que sua vida é hoje melhor do que foi em anos passados, mas sempre pensará mais sobre o futuro do que sobre o passado.

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1 Comentários

wilis dos santos pio advogado23/09/2013 21:52 Responder

Espero que o expert ai referido possa realmente dar uma virada nas falácias que são propagadas pelo tempo, desse partido que com apoio de bensses não recomendadas, envio de dinheiro público(nosso dinheiro)para paises comunistas como cuba, perdão de dívidas de bilhões à paises africanos, tirando do povo brasileiro, crescendo a dívida pública e voltem ao poder. O pais não vai suportar uma ditadura como a que, se eles continuarem no poder implantarão, não, parte grande da população não aceita e não somos todos analfabetos como eles pensam; nesse pais, ainda existe quem quer viver com liberdade, fora comunistas ditadores dissimulados de democratasd.

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