Dúvidas jurídicas atrasam pagamentos ao Mais Médicos

A questão do financiamento municipal do programa ainda provoca insegurança jurídica

Fonte: Exame

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A questão do financiamento municipal do programa Mais Médicos ainda provoca insegurança jurídica em torno da maneira mais adequada para o pagamento das despesas.


Prefeitos têm procurado as Câmaras para acertar rubricas (fontes de pagamento no orçamento) e evitar futuras contestações por sucessores ou opositores - ou mesmo processos por improbidade.


O próprio ministro da Saúde, Arthur Chioro, admitiu em entrevista ao Estado que em alguns municípios o recesso de fim de ano das Câmaras foi um dos fatores que determinou o atraso no pagamento dos auxílios, que foram definidos por lei federal, mas não foram incluídos na proposta orçamentária local.


É o caso de Cubatão, como a reportagem mostrou ontem. "É questão burocrática", admitiu o secretário da Saúde, Carlos Alberto Yoshimura.


Conselheiro da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), Silvio Salata sustenta que é necessária a aprovação do Legislativo municipal para que a Prefeitura possa destinar recursos para o programa. Se o Orçamento deste ano não prevê isso, precisa de autorização legislativa para firmar o convênio, pois há despesas.


Senão, poderia ser um ato de improbidade administrativa. Deve haver projeto de lei.


Bruno Boris, professor de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, concorda que a especificação, por meio de lei municipal, é o caminho mais adequado.

Palavras-chave: direito público programa mais médicos

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