Direitos Humanos pede continuidade da prisão do médico Abdelmassih

A Comissão de Direitos Humanos e Minorias encaminhou manifestação ao STJ pedindo a manutenção da prisão do médico Roger Abdelmassih, acusado de atentado violento ao pudor e de estuprar 56 pacientes de sua clínica.

Fonte: Agência Câmara

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A Comissão de Direitos Humanos e Minorias encaminhou hoje manifestação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo a manutenção da prisão do médico Roger Abdelmassih, acusado de atentado violento ao pudor e de estuprar 56 pacientes de sua clínica de reprodução assistida, em São Paulo.

Como o pedido de habeas corpus do médico foi negado no Tribunal de Justiça de São Paulo, seu advogado recorreu da decisão no STJ - razão pela qual a comissão decidiu manifestar-se com o intuito de tentar influenciar a decisão daquela corte, que terá 48 horas para responder.

A comissão alega que é um caso emblemático de violação de direitos humanos. Mulheres que passavam por tratamento contra infertilidade na clínica do acusado afirmam terem sido surpreendidas por investidas do médico quando estavam sozinhas, durante consultas ou nos quartos particulares de recuperação. Três dessas mulheres dizem que foram molestadas após sedação.

CRM

O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) também suspendeu, de forma cautelar o registro profissional do acusado por tempo indeterminado. A interdição cautelar foi unânime entre os conselheiros presentes à sessão plenária realizada no Cremesp, depois de abrir 51 processos contra o médico.

O médico Roger Abdelmassih encontra-se em prisão preventiva desde segunda-feira (17). O processo corre sob segredo de justiça.

Segundo o advogado José Luiz Oliveira Lima, que defende o médico, a prisão do seu cliente é "ilegal". O acusado nega a prática de qualquer ato ilícito e afirma que as acusações não são comprovadas, além de desqualificar as provas.

Palavras-chave: Roger Abdelmassih

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