Deputado responderá a Ação Civil Pública por contratação de funcionária fantasma
A ex-funcionária teria, supostamente, exercido o cargo por seis anos e nove meses enquanto trabalhava em uma loja de calçados. O estabelecimento localiza-se na residência do parlamentar
A Juíza Mirtes Blum, do 2º Juizado da 5ª Vara da Fazenda Pública, recebeu Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público contra o Deputado Estadual Adilson Troca (PSDB), a esposa dele, Sueli da Silva Troca, e a ex-assessora parlamentar Kátia Cilene Cezimbra Alves. Os três são acusados de improbidade administrativa por simulação de trabalho no serviço público, pois a assessora seria "funcionária fantasma".
A ação proposta pelo Ministério Público afirma que Kátia recebeu salário da Assembleia sem ter trabalhado. A ex-funcionária teria, supostamente, exercido o cargo por seis anos e nove meses enquanto trabalhava em uma loja de calçados localizada no município de Rio Grande, cuja proprietária era Sueli da Silva Troca. O estabelecimento localiza-se na residência do parlamentar.
A denúncia pede a devolução, de forma solidária, dos salários recebidos pela assessora, que resulta em um montante de R$ 488.610,89, bem como postula a condenação dos três réus por improbidade administrativa.