Deputado quer audiência na Câmara para discutir ?rolezinhos?
Rolezinhos são um grito de alerta para as autoridades
Depois dos movimentos que tomaram as ruas, em junho passado, agora é a vez dos jovens se reunirem para ocuparem os shoppings. O grito de "vem pra rua", deu lugar ao "vem pro shopping". Os chamados rolezinhos, encontros de adolescentes, nos centros de lazer, são agendados pelas redes sociais, a exemplo das manifestações do ano passado.
Os organizadores definem esses atos como um "grito por lazer" e afirmam que não há qualquer intenção ilegal. Ainda assim, viraram alvo de investigações policiais e dividiram a opinião da sociedade. Agora, parlamentares querem debater os rolezinhos na Câmara.
O deputado Chico Alencar (Psol-RJ) propõe a realização de uma audiência pública conjunta das comissões de Educação; Cultura e Segurança Pública para discutir o assunto. Ele avalia que, ao contrário das manifestações de junho, os rolezinhos não têm conteúdo político ou de protesto, mas pretendem incomodar.
"O que se trata é de criar espaços de lazer, cultura, encontro, oportunidades, para uma população tradicionalmente muito marginalizada e que encontrou nessa novidade, organizada pelas redes sociais, uma maneira de dizer ‘eu estou aqui’."
O deputado João Campos (PSDB-GO) concorda que o poder público deve refletir sobre o assunto e, principalmente, garantir locais adequados para lazer e cultura dos jovens. Ele defende, no entanto, o direito dos shoppings de se protegerem de atos que podem afastar clientes ou danificar o patrimônio de lojistas.
"Se começar a ocorrer crimes, danos ao patrimônio público, danos ao patrimônio privado, furtos etc. Aí, inverte-se o papel da polícia. A polícia passa a ter o dever de intervir, o Ministério Público de denunciar, a Justiça de condenar, daí por diante, porque nenhum direito é absoluto."
Novidade
Desde o fim de 2013, jovens têm organizado os rolezinhos pelas redes sociais, principalmente, em shoppings da Grande São Paulo. A primeira iniciativa a ganhar repercussão aconteceu no Shopping Metrô Itaquera, Zona Leste de São Paulo, em 8 dezembro. Algumas lojas fecharam com medo de saques e o centro comercial encerrou o expediente mais cedo.
Agora, há encontros marcados no Rio, em Brasília, no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e em Pernambuco. Ao menos três shoppings da capital paulista conseguiram liminares que proíbem os rolezinhos.
Ramalho Consultor imoveis19/01/2014 15:50
Que grito por lazer, trata-se de um bando de vagabundo que querem tirar a paz dos outros, fazer baderna, dar prejuizos aos outros, porque não fazem o rolezinho no campo de futebol, em frente as casas deles, no clube com outros funkeiros, porque justamente no shoping, onde as pessoas de bem levam suas familias para o lazer. Alem disso existem muitos espaços públicos para rolezinho onde não vão enfernizar a vida dos outros, tem que descer o cacete e proibir a entrada nos estabelecimentos comerciais, salvo quando for para fazer compras ou respeitar o estatuto do lugar.