Cristovam Buarque será o relator do projeto de lei que legaliza o comércio da maconha
Proposta, de iniciativa popular, também autoriza o cultivo doméstico da planta; parlamentar prometeu isenção em sua análise
Nesta segunda-feira (17), Cristovam Buarque anunciou no plenário do Senado Federal que será o relator do projeto de lei, de iniciativa popular, que trata da legalização do plantio doméstico de maconha e do comércio do produto em locais licenciados. O parlamentar se comprometeu a relatar a matéria de maneira isenta e promover um grande debate em torno do assunto.
A proposta foi sugerida por meio do portal e-cidadania do Senado, onde qualquer pessoa pode fazer proposições legislativas, e recebeu mais de 20 mil assinaturas eletrônicas em seu apoio. Com isso, o projeto seguiu para a Comissão de Direitos Humanos, onde começou a tramitar.
Cristovam será o primeiro relator da matéria e ficará encarregado de construir um texto que servirá de base para as discussões sobre o projeto. “O tema é importante. E é muito interessante que tenha chegado como iniciativa popular e não por parte de nenhum senador”, disse ele.
O senador ressaltou que será preciso avaliar os diversos aspectos envolvidos na legalização da maconha e informou que, para isso, recorrerá à análise de estudos e a especialistas. O parlamentar pretende ouvir representantes de igrejas e também usuários, na medida possível.
“Vou fazer um estudo muito cuidadoso. Vou analisar, por exemplo, se o uso da maconha é porta de entrada para outras drogas, se a legalização aumenta o consumo, se realmente existem efeitos medicinais. Quero ver se a legalização está sintonizada com os costumes brasileiros ou se será um desrespeito ao que o brasileiro sente. E, fundamental, quero ver se, de fato, isso reduziria a violência. Vamos analisar tudo isso e, no final, chegaremos a uma conclusão: se devemos, ou não, legalizar, como fizeram o Uruguai, cidades norte-americanas e alguns países europeus”, afirmou o senador.
Ademir Galante aposentado18/02/2014 19:11
Acho que devemos fazer um uma enquete e tambem enviar ao senado para não aprovar projeto tão irrelevante que irá beneficiar 20.000 pessoas. O senado tem aprovar projetos significantes que beneficie toda a população . E os votos devem ser em aberto para nas proximas eleições ficarmos sabendo quem votou nessa aberração.
Selma Lemos Advogada 18/02/2014 20:10
Concordo plenamente, Ademir! Com tantos projetos parados, que irão beneficiar a população, eles querem fazer política, em ano de eleição, claro!! Cambada de hipócritas e demagogos, se escondendo sob o pretexto de \\\"assunto relevante e medicinal\\\". Parem de hipocrisia que a natureza está cheia de remédios naturais e anti-cancerígenos como alho, cebola, gengibre, limão, graviola, entre outros devidamente comprovados! Parem de mentira, pois quem vai se beneficiar são os mesmos de sempre, que desejam que o povo se exploda!!
Luiz Advogado18/02/2014 19:35
Já estava na hora de o Parlamento federal debruçar-se sobre tema tão relevante, removendo-lhe o véu da falsidade que o encobre, estimulando um comércio vinculado ao crime e à corrupção policial.
roberto horta advogado 19/02/2014 13:16
Dr.Luiz, a irrelevância desta assunto é tão grande, que melhor seria o Congresso Nacional discutir sobre a necessidade de bebês usarem somente fraudas descartáveis ao invés das fraudas de tercidos para economizar agua. Quanto ao seu véu de falsidade guarde para a legalização do crack.
Adherson Negreiros Tejas Servidor P?blico18/02/2014 19:46
Penso que a legalização da maconha até pode ocorrer, a exemplo de outros países, desde que seja com muita cautela, obedecendo critérios para o consumo e para o cultivo deste vegetal. Não penso na maconha apenas como droga, mas como tantas outras utilidades no campo medicinal, o que deveria ser explorado pela ciência médica. Um problema não se resolve tentando fugir dele, tão pouco se privando, mas encarando de perto, sob vários aspectos, acreditando sempre que num campo de batalha, várias são as estratégias que se deve usar para vencer o inimigo ou pelo menos fazê-lo parar.
edirlei advogado18/02/2014 21:02
Tenho 39 anos, talvez tenha uma visão ultrapassada para alguns, mas penso que cada dia que passa perdemos cada vez mais os valores, da família, da educação, do senso ético, projeto de lei para liberação de droga, se meu avô souber disso provavelmente iria se contorcer no caixão! Esses políticos cada vez mais me surpreendem, mas em um pais que temos como presidente do senado um cara chamado Renam Calheiros vamos esperar o que! Estamos caminhando para um abismo essa é a verdade!
roberto horta advogado 19/02/2014 13:19
E isso aí Edirlei, assino embaixo. Termos que lutar pela preservação de valores e dignidade e não abrir as portas para as drogas.
Carlos de Carvalho Professor, aposentado18/02/2014 22:23
Engraçado... a Maioridade Penal não falam... Se o cigarro está quase proibido, imagino um \\\"MAU TORISTA\\\" cheio de maconha na direção e \\\"ideia\\\"... Pelo visto teremos a BOA CONHA... Em pensar que existem tantas coisas MUITO MAIS IMPORTANTE. Será competição com a COCAÍNA da BOLÍVIA ou a MACONHA do URUGUAI ? Exportar para equilibrar a nossa balança de pagamenos ? Já não se respeitam mais ninguém, com isso, então... Aí vem o CRACK, COCAÍNA, LSD, enfim, tudo como os COMUNISTAS querem, destruição da família... É o fim...