Condenados envolvidos na 'Máfia do Apito'

O acusado confessou ter recebido entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por partida de um grupo de empresários para fraudar resultados e favorecer apostas nos sites de loteria esportiva da internet sobre o Campeonato Brasileiro

Fonte: TJSP

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A 17ª Vara Cível da capital condenou os envolvidos na 'Máfia do Apito', esquema que fraudou o resultado de onze partidas do Campeonato Brasileiro de 2005.


A sentença determinou a condenação do ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho, do empresário Nagib Fayad e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a pagarem, solidariamente, R$ 160 milhões a título de danos morais causados aos consumidores, com fundamento no artigo 95 do Código de Defesa do Consumidor.


Edilson Carvalho, Nagib Fayad, CBF e outro ex-árbitro, Paulo José Danelon, foram condenados, ainda, a pagar solidariamente R$ 20 milhões pelos danos morais difusos causados aos consumidores. Os valores devem ser recolhidos ao Fundo Especial de Despesa de Reparação de Interesses Difusos Lesados, do Tribunal de Justiça de São Paulo.


Edilson Pereira de Carvalho confessou ter recebido entre R$ 10 mil e R$ 15 mil por partida de um grupo de empresários de São Paulo e Piracicaba para fraudar resultados e favorecer apostas nos sites de loteria esportiva da internet. Após a descoberta do esquema, as 11 partidas do Campeonato Brasileiro apitadas por ele foram anuladas. Carvalho e Danelon foram expulsos do futebol.


Cabe recurso da decisão.

Palavras-chave: Confissão; Máfia do apito; Condenação; Expulsão; Futebol; Corrupção

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