Comissão inocenta professora acusada de impor castigo a aluno em Nova Odessa

SÃO PAULO - A professora de Nova Odessa, Tânia Regina de Araújo, acusada de impor castigo de quatro horas a um aluno de 7 anos da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Saline Abdo.

Fonte: Globo Online

Comentários: (1)




SÃO PAULO - A professora de Nova Odessa, Tânia Regina de Araújo, acusada de impor castigo de quatro horas a um aluno de 7 anos da Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Saline Abdo, foi absolvida da acusação pela comissão de sindicância da Prefeitura. A comissão divulgou a conclusão na tarde desta terça-feira. Os pais não quiseram falar sobre a conclusão da sindicância. Eles foram orientados por advogados a não comentar o caso. O relatório da comissão vai ser enviado à polícia, que também investiga o ocorrido. O delegado de Nova Odessa, Antonio Donizetti Braga, informou que as investigações estão sob segredo de Justiça.

Segundo a comissão, nenhum dos 20 funcionários e alunos convocados a depor confirmou a versão do castigo apresentada pelo aluno. O menino não prestou depoimento, impedido pela mãe. Segundo a acusação, no dia 12 de novembro, a professora impôs o castigo de ficar atrás da porta por não ter devolvido um livro emprestado da biblioteca na data correta da devolução. De acordo com a mãe do aluno, Maria Luzineide da Silva, ele foi resgatado da escola depois que as aulas já haviam acabado e quando o prédio já estava vazio.

A comissão analisou o caderno do menino e constatou que todas as atividades de aula do dia do castigo estavam registradas. Segundo o coordenador de Educação, Assis das Neves Grillo, a constatação mostra que o menino acompanhou a aula normalmente. Para ele, o menino pode ter inventado o castigo. A professora, que tem 28 anos e seis anos de profissão, ficou afastada da escola por 30 dias.

- Alívio, alívio. Graças a Deus foi tudo resolvido e eu vou voltar a trabalhar - disse a professora.

O menino, que desde então não freqüentou mais as aulas, já foi aprovado para a segunda série do ensino Fundamental, já que tinha boa freqüência e notas.

Palavras-chave:

Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/comissao-inocenta-professora-acusada-de-impor-castigo-a-aluno-em-nova-odessa

1 Comentários

Lázaro Oliveira de Souza Consultor Jurídico16/12/2004 12:03 Responder

A professora deveria ir atrás daqueles "fantásticos" repórteres que apresentaram a reportagem, para que se retratassem publicamente e posteriormente acionar a emissora que veiculou a inverdade, por Danos Morais, buscando, desta forma, corrigir uma injustiça e colocar um freio naqueles que, por ter um microfone e uma camera à frente se sentem os donos da verdade e da justiça, ou seja, teriam que ter responsabilidade e serem responsabilizados por seus atos impensados e condenados por notícias parciais e inverídicas que prejudicam inocentes. Professora, procure um advogado.

Conheça os produtos da Jurid