Cármen Lúcia vota pela proibição do governo de monitorar redes sociais

O monitoramento de redes sociais e sites é um trabalho diário para agências de comunicação digital no acompanhamento das repercussões de campanhas e pautas. E não é diferente quando o cliente é um órgão público. Até por isso, no edital padrão para Concorrências Públicas de Comunicação Digital, publicado pela Secretaria Especial de Comunicação do Ministério das Comunicações em 2019, o produto: Monitoramento de Redes Sociais e Sites está entre os itens de Contrato.

Fonte: Enviado por Marina - Inguz Assessoria

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O monitoramento de redes sociais e sites é um trabalho diário para agências de comunicação digital no acompanhamento das repercussões de campanhas e pautas. E não é diferente quando o cliente é um órgão público. Até por isso, no edital padrão para Concorrências Públicas de Comunicação Digital, publicado pela Secretaria Especial de Comunicação do Ministério das Comunicações em 2019, o produto: Monitoramento de Redes Sociais e Sites está entre os itens de Contrato.


Porém, na última sexta-feira, dia 4, a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou a favor de proibir a Secretaria Especial de Comunicação Social do governo federal de produzir relatórios de monitoramento sobre atividades de parlamentares e jornalistas em redes sociais.


A questão, contudo, é justamente a inclusão de jornalistas nesse processo, visto que não são figuras públicas. Dessa forma, o pedido, apresentado pelo Partido Verde (PV), foi acatado pelo deferimento da liberdade de expressão manifestação do pensamento e também do livre exercício profissional.


Agora, é preciso aguardar o julgamento em plenário virtual do Supremo Tribunal Federal (STF). A ABRADi (Associação Brasileira dos Agentes Digitais) segue acompanhando a situação e seu possível impacto na área e reafirma seu posicionamento de que trabalhos técnicos necessários para o dia a dia da operação de uma agência de comunicação digital não podem ser politizados. Ou até utilizados como ferramenta de perseguição, mas sim, de maneira isonômica acompanhar veículos, influenciadores, jornalistas, parlamentares, empresas públicas e privadas e demais stakeholders da internet com o intuito de entender as repercussões das informações divulgadas pelo governo.


Sobre a ABRADi: A Associação Brasileira de Agentes Digitais (ABRADi) é uma entidade de classe, sem fins lucrativos, que defende os interesses das empresas e pessoas desenvolvedoras de serviços digitais no Brasil. Presente nos estados do DF, GO, MG, MS, PB, PR, RJ, RN, RS, SC, SP e na Região Norte, atualmente a entidade possui cerca de 600 empresas associadas que possuem soluções digitais como foco prioritário de atuação.

Palavras-chave: Cármen Lúcia Votação Proibição Governo Monitoramento Redes Sociais

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