Brasil passa de 67 mil mortes e tem 1,6 milhão de casos, segundo consórcio de veículos de imprensa

País soma 67.113 mortes e 1.683.738 infectados pelo vírus que causa a Covid-19.

Fonte: G1

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Reprodução: Pixabay.com

O Brasil tem 67.113 mortes por coronavírus confirmadas até as 13h desta quarta-feira (8), aponta levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.


O consórcio divulgou às 8h um balanço parcial que contabilizava 66.887 mortos e 1.674.929 casos confirmados.


Veja os dados atualizados às 13h desta quarta-feira (8):


- 67.113 mortos


- 1.683.738 casos confirmados


(Na terça-feira, 7, às 20h, o 30° balanço indicou: 66.868 mortes, 1.312 em 24 horas; e 1.674.655 casos confirmados, 48.584 em 24 horas. Desde então, CE, DF, GO, MG, MS, PE, RN, RR e TO divulgaram novos dados.)


Consórcio de veículos de imprensa


Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.


O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.


A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.


Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.


A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.


Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.


No dia 7 de junho, o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.


Apenas no dia 9 de junho, o ministério voltou a divulgar os dados completos, obedecendo a ordem do STF.


Nesta terça (7), o órgão divulgou um novo balanço. Segundo a pasta, houve 1.254 novos óbitos e 43.305 novos casos, somando 66.741 mortes e 1.668.589 casos desde o começo da pandemia - números menores do que os apurados pelo consórcio.

Palavras-chave: Brasil Mortes Casos Confirmados Coronavírus Pandemia

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