A compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk gerou debates mundo afora a respeito da liberdade de expressão e seu impacto sobre as democracias. Na opinião do pensador Luiz Fernando Lucas, autor do livro best-seller "A Era da Integridade - Homo Conscious - A Próxima Evolução", independentemente de se gostar ou não da figura excêntrica de Elon Musk, o fato de a venda do Twiter ter trazido à tona a pauta da liberdade de expressão já tem seu caráter positivo por si só.

A compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk gerou debates mundo afora a respeito da liberdade de expressão e seu impacto sobre as democracias. Na opinião do pensador Luiz Fernando Lucas, autor do livro best-seller “A Era da Integridade – Homo Conscious – A Próxima Evolução”, independentemente de se gostar ou não da figura de Elon Musk, o fato de a venda do Twiter ter trazido à tona a pauta da liberdade de expressão já tem seu caráter positivo por si só.

“Liberdade é o primeiro desejo consciente de todo ser humano, seja uma criança querendo fugir de casa ou alguém que esteja preso”, comenta o escritor e palestrante especializado em integridade, ética, ESG e compliance. “A escravidão intelectual é tão negativa quanto a física. Quando uma pessoa está presa num dogma ela está limitada em seu pensamento.”

Segundo Luiz Fernando Lucas, a liberdade de expressão é o que propicia o surgimento e a manutenção de ambientes saudáveis para a evolução, seja de uma pessoa, de uma empresa ou de uma sociedade. “Em uma empresa, uma liderança consciente quer a liberdade de expressão de seus liderados porque isso traz verdade, traz confiança, traz um ambiente construtivo. Assim, cria-se uma cultura onde os valores baseados na liberdade de expressão possibilitam que uma empresa desenvolva de fato suas faces ESG, que seja uma empresa com integridade”, explica o pensador. “A mesma lógica vale para as sociedades. Sistemas autocráticos, ditaduras, não permitem a liberdade de expressão porque vai contra a manipulação que exercem, independentemente de matiz ideológico.”

Conforme o pensador, o ano de 2022 terá a liberdade de expressão e a democracia como foco de atenção em todo o planeta, mas de forma ainda mais especial no Brasil. “Tiradentes foi morto porque pregava que a coroa portuguesa cobrasse menos impostos do Brasil e fazia um movimento pela independência, que viria acontecer mito tempo depois”, diz o pensador. “O tema da liberdade de expressão faz parte de nossa história e, neste ano de 2022, estará no centro das discussões. É algo que precisa ser trazido à lua de uma compreensão e precisa ser trazido e visto dentro de uma ótica multilateral, multifacetada, de olhá-la como um valor, e não como um ponto de vista de um lado ou de outro.”