Youssef diz que representante da campanha de Dilma lhe pediu dinheiro

Valor foi pedido por pessoa de quem o doleiro não lembra o sobrenome.A jornal, Edinho Silva negou acusação e disse que desconhece o pedido

Fonte: G1

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O doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato, disse à Justiça Eleitoral que foi procurado por um suposto emissário da campanha da presidente Dilma Rousseff no início de 2014 para trazer para o Brasil dinheiro depositado no exterior. A informação foi publicada nesta sexta-feira (3) no jornal "Folha de S. Paulo" e confirmada pela GloboNews.

Youssef falou ao juiz eleitoral que foi procurado por uma pessoa chamada Felipe, mas disse que não se lembra do sobrenome. Ele teria pedido que Youssef trouxesse de volta ao Brasil entre R$ 5 milhões e R$ 20 milhões. A negociação, segundo o doleiro, não foi adiante, porque ele foi preso em março daquele ano.

Youssef, que assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público, é acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.

À reportagem da "Folha", o ministro Edinho Silva (Comunicação Social), que foi tesoureiro da campanha de Dilma, afirmou que o depoimento de Alberto Youssef deixa claro que o doleiro "nunca manteve contato com a campanha de Dilma Rousseff" à reeleição e declarou que desconhece as pessoas citadas. O PT informou ao jornal que não se pronunciaria sobre o caso.

A declaração de Youssef foi dada no depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 9 de junho em Curitiba, dentro de uma ação judicial movida em dezembro do ano passado pelo PSDB que pede a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff, sob o argumento de abuso de poder econômico e político.

Em dezembro de 2014, o PSDB protolocou no TSE um pedido para cassar o registro de candidatura da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, e para determinar que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que ficou em segundo lugar nas eleições, assuma a Presidência da República.

Na mesma ação, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, também preso na operação Lava Jato, foi ouvido.

Youssef, que assinou acordo de delação premiada com o Ministério Público, é acusado de chefiar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas que teria movimentado cerca de R$ 10 bilhões.

À reportagem da "Folha", o ministro Edinho Silva (Comunicação Social), que foi tesoureiro da campanha de Dilma, afirmou que o depoimento de Alberto Youssef deixa claro que o doleiro "nunca manteve contato com a campanha de Dilma Rousseff" à reeleição e declarou que desconhece as pessoas citadas. O PT informou ao jornal que não se pronunciaria sobre o caso.

A declaração de Youssef foi dada no depoimento prestado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 9 de junho em Curitiba, dentro de uma ação judicial movida em dezembro do ano passado pelo PSDB que pede a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff, sob o argumento de abuso de poder econômico e político.

Em dezembro de 2014, o PSDB protolocou no TSE um pedido para cassar o registro de candidatura da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer, e para determinar que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que ficou em segundo lugar nas eleições, assuma a Presidência da República.

Palavras-chave: Alberto Youssef Representante Campanha Dilma Rousseff Pediu Dinheiro

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