Deixe o seu comentário. Participe!

noticias/uma-sentenca-baseada-na-biblia

10 Comentários

Kleyner Bancário12/05/2009 9:32 Responder

Vergonhosa a decisão. Se fosse um ateu já estaria preso, mas como "aceitou Jesus" mereceu toda a parcialidade do Juiz-Pastor. Esse tipo de coisa precisa mudar, nosso Estado é laico.

Gui Advogado12/05/2009 11:02 Responder

Assim como ele, todos os criminosos aceitam jesus qd presos, só não se sabe pq continuam na criminalidade em conluio com o 'senhor'.

Marta Advogada12/05/2009 11:16 Responder

Independentemente da crença, o condenado é um ser humano e merece uma sentença baseada no princípio da razoabilidade, decorrente da dignidade da pessoa humana. Quem critica é porque talvez não saiba nada sobre a falência do sistema penal. Preso, o rapaz certamente voltaria a delinquir e até mesmo contra a família de quem está contra a referida decisão. Parabéns pela coragem, Doutor!

Irineu José Rubini Advogado12/05/2009 11:28 Responder

Caro Kleyner, o Estado é laico, mas, não ateu. No caso, não tenho dúvida de que um ateu, nas condições do sentenciado que "recebeu Jesus", mereceria a mesma consideração do nobre Magistrado.

Kleyner Bancário12/05/2009 12:12 Responder

Tenho sérias dúvidas de que o Juiz-Pastor daria o mesmo tratamento a um ateu, pai-de-santo ou budista. Vejam a frase que motivou a decisão: Sua resposta, ate hoje, emociona-me: "Se for esta a vontade do meu Deus, estou pronto, doutor". Não tive dúvida quanto a mudança de vida daquele homem. E a falência do sistema penal não é desculpa para deixar de punir delinquentes. O tal criminoso que "aceitou Jesus" já era reincidente. Sim, o Estado não é ateu (nem deveria ser, temos que respeitar as crenças e descrenças), mas a justiça é para todos.

Fernanda Advogada12/05/2009 14:11 Responder

Concordo quando disseram que ele só não condenou o rapaz porque ele "aceitou jesus", como se para aceitar Jesus fosse necessário estar numa igreja evangélica. E se ele tivesse "aceitado Jesus" num centro espirita, será que o Sr. Pastor-desembargador teria feito a mesma coisa??????? Lembrando sempre o Estado é laico!!!!!

Edson Guimarães Analista de Sistemas - Estudante de Direito12/05/2009 14:58 Responder

Caros, Existem bons e maus, em diversas accepções destas palavras, quer sejam, profissionais, estudantes, leitores, etc. Podemos concluir que existem bons e maus advogados, bem como bons e maus (verdadeiros), cristãos, ou qualquer religião que aceite Deus. Não se pode generalizar, alguns comentários esqueceram um princípio básico "in dúbio pró réu". Entendo a decisão do juiz perfeita, inclusive confirmada em recurso, e, caso leiam com atenção, perceberão que esta decisão mudou inclusive a vida de terceiros. sds, Edson.

Fernanda Advogada12/05/2009 14:58 Responder

Concordo quando disseram que ele só não condenou o rapaz porque ele "aceitou jesus", como se para aceitar Jesus fosse necessário estar numa igreja evangélica. E se ele tivesse "aceitado Jesus" num centro espirita, será que o Sr. Pastor-desembargador teria feito a mesma coisa??????? Lembrando sempre o Estado é laico!!!!!

Edson Guimarães Analista de Sistemas / Estudante de Direito12/05/2009 15:14 Responder

Caros, Da mesma forma que existem bons e maus, em diversas acepções destas palavras, estudantes, profissionais, religiosos, etc. Vamos então caracterizar, existem advogados mentirosos, medíocres e incompetentes assim como religiosos e diversos outros profissionais. A decisão foi perfeita, confirmada inclusive após recurso. Me parece que esqueceram um princípio básico: "in dúbio pró réu". Se relerem o texto com a atenção devida, perceberão que a decisão influenciou inclusive a vida de terceiros. Meus parabéns ao ilustre, hoje, Desembargador Jurandir de Souza. sds, Edson Guimarães

Kleyner Bancário12/05/2009 15:21 Responder

Prezado Edson, O que questiono não é nem tanto a decisão em si (embora o criminoso, como reincidente, não fosse merecedor do sursis), mas sim o que motivou a decisão. O que pude notar é que o criminoso foi privilegiado por ser da religião evangélica e ser conhecido de pastores amigos do desembargador. No meu entender, se o criminoso tivesse "aceitado" Rei Exu, Maomé ou a Deusa Shiva, ou ainda não acreditasse em deus nenhum, não teria recebido nenhuma benesse. Justiça para todos.

Conheça os produtos da Jurid