TJRJ decreta prisão do acusado de vender arma para Wellington Menezes

Mesmo sabendo dos riscos oferecidos por armas de fogo, o réu cometeu o crime de vendê-la juntamente com carregadores e munição sem se preocupar com as conseqüências

Fonte: TJRJ

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A juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo decretou no plantão judiciário desta quinta-feira, 14, a prisão preventiva de Manuel Freitas Louvise, identificado como o proprietário e vendedor confesso da arma calibre 38 utilizada por Wellington Menezes na chacina da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo.

 
Após uma análise técnica feita pela perícia da Polícia Civil, foi possível identificar o número de série da arma, que estava raspado e, assim, chegar ao acusado. Em sede policial, ele confessou a venda da arma, bem como a venda de munição e carregadores ao assassino, repetindo a venda de mais munição posteriormente.

 
Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público, a prisão preventiva do acusado faz-se necessária por este oferecer risco a ordem pública uma vez que, mesmo sabendo dos riscos oferecidos por armas de fogo, cometeu o crime de vendê-la juntamente com carregadores e munição sem se preocupar com as conseqüências.

 
Para a magistrada, ficou clara a periculosidade do denunciado porque, embora tivesse conhecimento da atrocidade cometida contra as 12 crianças assassinadas covardemente, da procura divulgada publicamente aos vendedores das armas a Wellington e da prisão dos responsáveis pela venda do revólver calibre 32, ele manteve-se oculto.

 

Palavras-chave: Prisão; Arma de fogo; Venda; Riscos; Crime; Atirador

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