Sem voto decisivo, Conselho de Ética da Câmara adia votação de processo contra Cunha

Tia Eron (PRB-BA) não apareceu para votar e, diante da possibilidade de absolvição do peemedebista, relator decidiu adiar a votação para quarta-feira.

Fonte: Veja.com

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Sem aquele que é considerado o voto que definirá o desfecho do processo de cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Conselho de Ética adiou para quarta-feira a votação do parecer do deputado Marcos Rogério (DEM-RO), que recomenda a perda do mandato. A decisão foi anunciada porque uma das integrantes do colegiado, a parlamentar baiana Tia Eron (PRB), não apareceu para votar.


A presença de Tia Eron tornou-se crucial para selar o destino de Cunha poque 19 dos 21 votos do colegiado são conhecidos e o placar está hoje é de 10 votos a 9 para livrar o presidente afastado da Câmara. Porém, caso ela vote pela cassação, o resultado terminará empatado em 10 a 10. Neste caso, o "voto de Minerva" caberia ao presidente do Conselho de Ética, José Carlos Araújo (PR-BA), desafeto do peemedebista.


Os escudeiros de Cunha pressionam por diferentes vias - por exemplo, apelando ao ministro do PRB Marcos Pereira (Indústria e Comércio) - para que a deputada baiana ajude a salvar o presidente afastado da Casa. Uma das alternativas propostas foi que ela não participasse da votação, cedendo a vaga para um suplente, o que também favoreceria Cunha já que o substituto é contra a cassação. Diante dessa última possibilidade, o relator solicitou o adiamento para amanhã.


Paralelamente, João Bacelar (PR-BA) apresentou uma saída alternativa: aplicar uma suspensão por três meses em vez da punição mais severa.

Palavras-chave: Eduardo Cunha Conselho de Ética Votação Cassação

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