Ganhando popularidade ao nortear as ações reais que beneficiam os funcionários, cada vez mais o uso das tecnologias está revolucionando as metodologias realizadas dentro das organizações.

Entre os benefícios no setor de Recursos Humanos, por exemplo, ao aliar o uso dessas ferramentas com o People Analytics (função do RH dedicada a buscar insights norteados por dados sobre os funcionários de uma empresa), é possível tornar as estratégias ainda mais assertivas, permitindo processos mais eficazes, com resultados baseados em evidências, centradas no talento e meritocracia.

No People Analytics, por meio de técnicas como a amostra estratificada (uma alternativa à amostra aleatória que possibilita que cientistas de dados particionem uma certa amostra em extratos para fazer previsões acerca da população) e a análise de texto em comentários livres (um software que decodifica palavras e sua frequência em sentimentos de emoção ou diferentes características psicológicas) e painéis de discussões, as empresas podem ganhar insights valiosos sobre o que é importante para seus funcionários num ambiente em rápida transformação, ao passo que evita o excesso das pesquisas e preserva o anonimato em nível individual.

“Sem dúvidas, unir o uso de tecnologia à tarefa de análise de pessoas resultará na eficiência dos processos e da organização como um todo. Mas, para que isso aconteça, é necessário que as empresas estejam dispostas e bem-preparadas para o uso coreto dos dados e números, principalmente, fazendo bom uso registros digitais coletados”, apontou o CEO da MAPA, Luciano de Paula.

De acordo com ele, além das vantagens adquiridas no processo de avaliação e acompanhamento do desempenho dos colaboradores, no cenário atual, essa combinação pode ir muito além, contribuindo para a manutenção da saúde da equipe, mesmo para aqueles que, por conta do home office, estão distantes da empresa. “Essenciais não apenas para o ‘hoje’, essas análises podem garantir um retorno mais saudável e seguro aos escritórios ao findar da pandemia”.

Criando uma boa gestão com o People Analytics

Ao pontuar algumas etapas desse processo, o CEO destaca que antes de tornar o RH mais ‘tecnológico’, é preciso criar consciência sobre a responsabilidade ética em primeiro lugar. “Muito tem se falado sobre os dados serem o novo petróleo do mundo. Mas não basta apenas citarmos o quão valioso e benéficos eles podem ser para o RH. É nosso papel destacar os cuidados sobre a ética e privacidade sobre as informações dos colaboradores”, explicou.

Para a gerente técnica da MAPA, Nayara Teixeira, uma das sugestões é que a empresa crie um código de ética, constando o que devem ou não fazer, além de dispor de treinamentos e de um manual informativo para toda a equipe que irá extrair e utilizar informações de terceiros.

“É necessário que a empresa administre corretamente essas informações, de forma que os funcionários tenham ciência de como o empregador as está utilizando. Independente do motivo em que os dados estarão em uso, a transparência deve estar presente em todas as etapas”, reforçou a gerente.

A estrutura é outro item a ser pensado. “Hoje, as organizações contam com um volume muito grande de informações, mas sem a estrutura correta, eles não fazem sentido. Ao criar uma boa estrutura para o monitoramento feito com o People Analytics, os funcionários se sentem respeitados e inseridos como parte importante dentro da empresa”, destacou Nayara.

Exemplificando essas estruturas, de acordo com artigo divulgado pela Harvard Business, empresas como a Rabobank, Merck e National Australia Bank estão utilizando a ouvidoria interna para entender como seus funcionários estão enfrentando o trabalho remoto, como as necessidades de apoio estão mudando e quais suas preferências para retornar ao trabalho.

Ao pontuar o uso dessas metodologias para o pós-pandemia, Nayara também acredita que as empresas bem-preparadas e alinhadas com esse sistema de gestão terão vantagens frente às demais organizações, garantindo vantagens aos colaboradores em diversos quesitos.

“Já sabemos que a abordagem feita pelo People Analytics melhora a gestão como um todo. No pós-crise, essa tecnologia servirá como um apoio para ajudar a proporcionar mais segurança física e emocional aos colaboradores, onde as empresas terão não só as medidas usuais – como checagem de temperatura ou distanciamento social. O resultado disso é o aumento da satisfação dos times, tornando o trabalho muito mais eficiente”, finalizou.

Sobre a MAPA - A MAPA é uma Plataforma Digital baseada em Ciência aplicada no entendimento de pessoas e seus talentos. A solução MAPA permite uma alocação inteligente dos fatores humanos e através de sua Avaliação Psicológica, aprovada pelo Conselho Federal de Psicologia, gera insumos para tomada de decisão estratégica dentro das empresas. Com mais de 35 anos de desenvolvimento é uma solução sólida e atendendo empresas e consultorias em diferentes segmentos e portes em todo o Brasil. Seja com um olhar individual ou para diferentes grupos, a MAPA une ciência e dados para entender a complexidade e subjetividade das pessoas dentro das organizações.