Para presidente do TSE, pouca participação de mulheres na política é fruto de machismo
Marco Aurélio de Mello também afirma que partidos devem ser sensibilizados sobre a questão para que participação não seja apenas formal
O Brasil ocupa atualmente a 121ª posição no ranking de igualdade entre homens e mulheres na política, segundo os dados da IPU (Inter-Parliamentary Union) que levam em conta informações do primeiro semestre de 2013. A lista inclui 189 países e o Brasil está atrás de países como Iraque e Afeganistão.
Segundo o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Marco Aurélio de Mello, atribue a baixa participação das mulheres na política brasileira à uma visão machista. "E aí colocando em plano secundário o princípio igualitário e o fato, inclusive, do gênero feminino ser, em quantitativo, superior ao gênero masculino [no Brasil]", disse o ministro.
Para o ministro, esse quadro pode mudar se os partidos políticos escolherem candidatas com chances reais de vencer as eleições e não apenas para cumprir exigência formal da lei."É preciso que o formal se transforme em realidade, ou seja, que os partidos políticos estejam sensibilizados para realmente escolherem candidatas que tenham chance de vencer", afirmou.