Olhando a Ética

Sandra Mara Devincenzi da Silveira da Silva, Socióloga, Jornalista (DRT/RS 13.573), acadêmica de Direito. E-mail: sandra.silva@brturbo.com.br.

Fonte: Sandra Mara Devincenzi da Silveira da Silva

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Sandra Mara Devincenzi da Silveira da Silva ( * )

Nos últimos anos se tem falado muito na Ética. A palavra se popularizou tanto que hoje qualquer pessoa, por menor escolaridade que possua usa o vocábulo para sintetizar tudo que é errado no comportamento dos homens, especialmente daqueles que navegam no setor público.

A Ética já fez parte dos currículos escolares do ensino médio como disciplina junto com a Moral, a Filosofia, a Sociologia e a Psicologia. Depois foi retirada sem maiores explicações, mas supõe-se que tais disciplinas faziam os jovens questionarem as estruturas. Resultado: uma geração cujos princípios e valores nem sempre foram os mais alvissareiros.

Recentemente retornaram aos currículos algumas dessas disciplinas, mas a Ética ainda não foi incluída.

Alguém já se perguntou por que devemos ser éticos e o que é essa ética tão falada? Se formos buscar informação sobre ética encontraremos grandes nomes de pensadores que teorizaram sobre ética dando-lhe definições e explicações. Todas são válidas e interessantes e o indivíduo até pode seguir uma linha ou outra. Mas, no frigir dos ovos, a ética é como nos comportamos em relação à liberdade que temos.

Podemos considerar a ética como parâmetro universal, quase atemporal porque não varia no tempo e no espaço, todavia a cada avanço da sociedade novos procedimentos éticos podem ser criados.

Todas as profissões possuem sua ética que para facilitar acaba sendo codificada o que muito comumente mistura-se a códigos legais. Mesmo assim somos livres para ser ou não éticos dentro de nossas profissões porque a liberdade é o grande componente da questão. A ética depende de nossa vontade e em razão de nossa liberdade podemos optar por exercê-la ou torná-la inócua em nosso comportamento.

Quem pratica o jornalismo também tem um código de ética. Durante o curso ensinam o que jamais deve ser praticado na lide da informação, mas como todo indivíduo também esse tem sua liberdade e fará suas escolhas. Dentre as profissões talvez seja o exercício do jornalismo que mais pratique a ética e tenha conflitos intensos porque normalmente está atrelado a um veículo, empresa ou órgão público. E em muitas circunstâncias há de se deparar entre a verdade do fato e o que lhe pagam para informar. É cruciante o exercício desta profissão porque falar a verdade é uma prática em decadência.



Notas:

* Sandra Mara Devincenzi da Silveira da Silva, Socióloga, Jornalista (DRT/RS 13.573), acadêmica de Direito. E-mail: sandra.silva@brturbo.com.br. [ Voltar ]

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