MPT e Abrat saúdam Francisco Fausto

Otávio Brito Lopes afirmou sua "grande satisfação e honra em participar de um momento tão singular na vida de Francisco Fausto e da Justiça do Trabalho".

Fonte: Notícias do Tribunal Superior do Trabalho

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Em breve homenagem ao ministro Francisco Fausto, durante sessão do Pleno do TST, o vice-procurador-geral do Trabalho Otávio Brito Lopes afirmou sua ?grande satisfação e honra em participar de um momento tão singular na vida de Francisco Fausto e da Justiça do Trabalho?. Apesar do tom de despedida que tomou a sessão, em que foi lida a carta de aposentadoria do ministro do TST, o representante do Ministério Público do Trabalho (MPT) afirmou ter certeza que ?uma pessoa com o caráter e a experiência? de Francisco Fausto ?vai iniciar outra obra em defesa dos valores sociais e humanos?.

Otávio Lopes também sustentou que a gestão de Francisco Fausto à frente do Tribunal Superior do Trabalho teve o mérito de proporcionar ?um estreitamento significativo do Judiciário trabalhista com a sociedade?. A aproximação deu-se, segundo o dirigente do MPT, ?pelo regaste do perfil social da Justiça do Trabalho em defesa dos direitos humanos?.

Após destacar o posicionamento adotado pelo TST em defesa das prerrogativas dos trabalhadores, Otávio Lopes sustentou que, a exemplo dos procuradores, ?o juiz bom é aquele que incomoda os poderosos?. A afirmação foi feita pelo fato de Francisco Fausto ter contrariado interesses em sua gestão. ?É uma grande satisfação perceber um Judiciário Trabalhista mais ativo, mais próximo da sociedade e dos procuradores?, finalizou o vice-procurador-geral do Trabalho.

Em seguida, o presidente da Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas (Abrat), Nilton Correia, saudou Francisco Fausto antecipando as boas-vindas a uma nova atividade no mundo jurídico. ?A advocacia está numa situação um pouco mais confortável, pois enquanto a Justiça do Trabalho infelizmente perderá um valoroso magistrado, a advocacia receberá um profissional que retornará as suas origens?, sustentou ao referir-se a Fausto, a quem agradeceu pela ?grande contribuição dada ao desenvolvimento da Justiça do Trabalho?.

Dentre as realizações da gestão de Francisco Fausto no TST, Nilton Correia saudou o trabalho de revisão da jurisprudência empreendido no ano passado e que obteve ?enorme e positiva repercussão no âmbito jurídico?.

Nilton Correia destacou também o papel desempenhado por Francisco Fausto na aproximação do TST com a sociedade, em que a Justiça do Trabalho mostrou-se mais sensível à realidade social e, ao mesmo tempo, ensinou à sociedade. ?Precisamos de um novo par de olhos para apreender a realidade de uma forma mais fraterna?, disse o presidente da Abrat. ?E o senhor, ministro Fausto, legou a todos nós, uma nova maneira de enxergar o Direito do Trabalho?.

?A gratidão manifestada pela advocacia, segundo Nilton Correia, deve-se ao fato de Francisco Fausto ter atuado como magistrado no sentido de que ?o ser humano não é descartável e o direito do trabalho tem a obrigação de firmar isso?.

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