Ministério Público volta a analisar caso de promotor acusado de crime

Fonte: Folha Online

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O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo volta a analisar no próximo dia 12 o caso do promotor Thales Ferri Schoedl, acusado de matar um jovem e balear outro na Riviera de São Lourenço (Bertioga), no final do ano passado.

No dia 22 de junho, o Órgão Especial do Colégio de Procuradores anulou a decisão do Conselho Superior que, em abril, decidira considerar o promotor não-vitaliciado --o que previa a perda do cargo.

Após nova análise do Conselho Superior, o caso deverá passar por nova votação no Órgão Especial.

Enquanto isso, Schoedl fica suspenso, mas é remunerado, de acordo com a assessoria de imprensa do Ministério Público.

Quando o crime ocorreu, Schoedl exercia a função de promotor de Justiça substituto em Iguape (litoral de São Paulo). A vitaliciedade é concedida somente a partir do segundo ano no cargo --Schoedl havia completado apenas um ano e três meses.

Crime

O crime ocorreu na saída de um luau. As vítimas faziam parte de um grupo que teria mexido com a namorada de Schoedl. Ele foi preso horas depois do crime e alegou legítima defesa.

O acusado disse que foi cercado após uma discussão e que disparou contra o chão, para dispersar os rapazes, que teriam imaginado que as balas eram de festim. Acuado, então, ele atirou na direção dos jovens.

Entretanto, ao contrário da versão apresentada por Schoedl, testemunhas ouvidas pela polícia disseram que, após passar pelo grupo de jovens, o promotor iniciou uma discussão, por achar que eles olharam para sua namorada. Em seguida, teria sacado a arma, atirado no chão e depois na direção dos garotos.

Diego Mendes, 20, que era jogador de basquete, morreu. Felipe Siqueira Cunha de Souza, 20, foi internado em estado grave.

No dia 16 de fevereiro, os desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça concederam liberdade provisória ao promotor.

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