Fundação dos EUA critica OAB em caso Sean; leia as cartas

Para Cavalcante, a reação da fundação "demonstra a postura de segmentos da sociedade norte-americana sobre o tratamento que querem dar às outras nações"

Fonte: Folha Online

Comentários: (14)




Em carta ontem em seu site, a Fundação Bring Sean Home (Tragam Sean para Casa) criticou o presidente da OAB, Ophir Cavalcante Júnior, por ter pedido a Dilma Rousseff que intercedesse junto a Barack Obama para que os avós maternos do menino pudessem visitá-lo nos EUA, onde vive com o pai.


A fundação criada por amigos de David Goldman, pai de Sean, diz que Cavalcante deveria usar seu tempo na defesa de pais brasileiros com filhos abduzidos dentro do território nacional ou para o exterior.


Sean Goldman é alvo de disputa desde que sua mãe, a brasileira Bruna Bianchi, o trouxe para o Brasil sem permissão de David, em 2004. Bruna morreu em 2008. Em 2009, graças a liminar do Supremo, Sean voltou para o pai. A Justiça dos EUA também negou o pedido de visitação dos avós.


Para Cavalcante, a reação da fundação "demonstra a postura de segmentos da sociedade norte-americana sobre o tratamento que querem dar às outras nações".


LEIA A ÍNTEGRA DAS CARTAS


Carta da OAB à presidente Dilma:


Excelentíssima Senhora


Presidenta Dilma Rousseff


Brasília, DF


Como deve ser de conhecimento de Vossa Excelência, em face de o assunto ter ganhado repercussão na mídia internacional, são inúmeras as dificuldades impostas pela justiça norte-americana para contatos regulares dos familiares brasileiros ao menor Sean Goldman, algumas das quais caracterizando uma clara violação aos preceitos e normas relativas aos direitos humanos.


Por esta razão, sente-se a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sem entrar no mérito de decisão proferida pelo Supremo Tribunal Federal assegurando a guarda da criança ao pai biológico residente naquele país, no dever de apelar para sua intercessão junto ao Presidente dos Estados Unidos da América do Norte, Barack Obama, no sentido de que cessem os óbices às visitas de caráter afetivo, naturais nas relações familiares que os unem.


Ocorre que, a partir de posterior decisão proferida pela Justiça norte-americana, negou-se à família brasileira e à criança o direito à convivência familiar, mesmo que por meio de visitas no território daquele País, e, além disso, proibiram-se contatos telefônicos que não fossem realizados em língua inglesa, bem como a utilização da palavra 'saudade'.


Esperamos que Vossa Excelência, como mãe, entenda o sentido desse apelo, que não visa criar embaraço diplomático, mas exclusivamente reiterar o compromisso de nossa Nação com a integridade da Declaração Universal dos Direitos Humanos, bem como da Convenção de Haia, que identificam na família um valor indispensável para a formação da sociedade.


Diante do exposto, apresento nossos protestos de respeito e consideração.


Cordialmente,


Ophir Cavalcante Junior


Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)


Carta da Fundação Bring Sean Home para a OAB:


Prezado Sr. Cavalcante,


Escrevemos em reposta à sua carta dirigida a Presidente Dilma Rousseff, datada 20 de março de 2011, na qual o senhor requisita que Vossa Excelência interceda junto ao Presidente Obama em favor dos avós maternos de Sean Goldman. Gostaríamos de aproveitar a ocasião para ressaltar algumas considerações que deveriam ter sido feitas antes deste pedido.


O senhor teve a oportunidade de ler o parecer do Juiz Michael Guadagno da Corte Superior de Nova Jersey, EUA? Pedimos porque embora o senhor tenha feito uma referência à decisão, nos parece que o senhor esta inferindo que a corte de Nova Jersey tenha negado o pedido de visitação feito pelos avós maternos. Como advogado, o senhor certamente deve ter cuidadosamente lido e compreedido a opinião legal anexada a esta decisão. A decisão de 17 de fevereiro de 2011 claramente define que os avós maternos não tiveram seus direitos de visitação negados. O juiz estabeleceu que "o pai de Sean, David Goldman, havia concordado em permitir as visitas mediante algumas condições; porém os avós rejeitaram essas condições e buscaram pela via judicial compeli-lo a essa visitação, passando por cima das determinações estabelecidas pelo pai. Pelas razões que serão demonstradas em seguida, o pedido de regulamentação de visitas foi julgado improcedente." Mais adiante o Juiz Guadagno declara que "dado às provas documentadas dos danos que os Ribeiros causaram a Sean no passado, as condições de David para as visitações eram eminentemente razoáveis" e que "conquanto o pedido dos avós seja negado, eles continuam a deter a chave da visitação com seu neto. O cumprimento das condições justas e razoáveis estabelecidas por David permitirá a eles novamente usufruir da relação especial reconhecida pelo legislador quando aprovou o Estatuto das Visitas de Avós do Estado de Nova Jersey." (GVS - Grandparents Visitation Statute). [1]


Mesmo sabendo que os avós maternos poderão visitar Sean desde que cumpram com as "condições justas e razoáveis", o senhor requisitou a intervenção dos presidentes do Brasil e dos EUA por acreditar que esta situação se assemelhe a uma crise humanitária! Deixaremos que o povo brasileiro julgue se isto é um bom uso do tempo e recursos de sua presidente. Gostaríamos de ressaltar a natureza hipócrita de sua posição diante das declarações anteriores de sua organização em 15 de março de 2009, na qual criticou a pressão dos Estados Unidos pelo retorno do Sean sob a Convenção de Haia. O então presidente da OAB, o Sr. Cézar Britto, declarou que a OAB se opunha a qualquer tática que impugnasse a soberania do judiciário brasileiro neste caso. No entanto, é exatamente isto o que o senhor está fazendo ao impugnar a soberania da justiça americana. Sob a lógica da OAB, a pressão do governo americano no judiciário do Brasil é inaceitável, enquanto pressão do governo brasileiro no judiciário americano e nas cortes de jurisdição competentes de acordo com a convenção de Haia, é perfeitamente legítima.


É também interessante que o senhor se refere a Convenção de Haia como um mecanismo legal no qual os avós maternos têm direito a visitação quando no passado a família brasileira conclamara que este tratado não era válido enquanto Sean estava no Brasil. Além do mais, sua sujeição em relação à Convenção de Haia, demonstra uma distorção gritante na finalidade da própria Convenção. Sugerimos que o Sr. leia os Artigos 7, parágrafo [f] e Artigo 21, sobre 'os direitos de acesso' ao abrigo da Convenção [2]. Está claro que os direitos de acesso são para aqueles genitores que tiveram seus filhos abduzidos! Não é preciso ser um jurista para saber que uma criança raptada, que foi devolvida por meio da Convenção de Haia não pode, de forma alguma, ser considerada como tendo sido re-abduzida após seu retorno ao seu país de origem.


Senhor Cavalcante, é interessante notar que o senhor e a OAB jamais expressaram nenhuma preocupação sobre a violação de direitos humanos que resultou na abdução e retenção ilegal do menor Sean Goldman por mais de 5 anos. Se direitos humanos são tão importantes para a OAB, talvez o seu tempo seja melhor aproveitado defendendo pais e mães brasileiros cujos filhos foram abduzidos dentro do território nacional ou para países estrangeiros, além de apressar a resolução de casos de abdução sob a Convenção de Haia tanto no Brasil quanto no exterior. Nós temos certeza que estes pais e mães vitimas de abdução adorariam ter o apoio da OAB.


Não nos surpreenderia se a Presidente Dilma Rousseff tenha tido o bom senso de não trazer à tona este assunto em seu encontro com o Presidente Obama.


Sinceramente,


Fundação Bring Sean Home


Nota dos advogados de David Goldman sobre o caso:


A propósito de recentes notícias veiculadas pela imprensa brasileira, o Dr. Ricardo Zamariola Junior e a Dra. Patricia Apy, advogados do Sr. David Goldman no Brasil e nos Estados Unidos, vêm a público para restabelecer a verdade dos fatos e esclarecer o quanto segue:


(a) o Sr. David Goldman jamais se opôs à visitação de seu filho pelos avós brasileiros, apenas apresentou algumas condições razoáveis para que essa visitação pudesse ocorrer sem prejuízo ao bem-estar do menor;


(b) as condições apresentadas pelo Sr. David Goldman foram as seguintes: (i) que todas as ações judiciais em trâmite no Brasil contestando o retorno do menor aos EUA fossem encerradas; (ii) que os avós maternos se consultassem por período determinado de tempo com o psicólogo do menor nos EUA, que, em conjunto com as partes, definiria a frequência e duração das visitas; e (iii) que a visitação não fosse exposta à imprensa e que fosse mantida a confidencialidade de todas as comunicações trocadas entre os participantes da visita;


(c) essas condições estão expressamente mencionadas em ordem judicial proferida pela Corte Superior de Nova Jérsei no dia 17 de fevereiro de 2011, documento público cujo conteúdo pode ser acessado por qualquer pessoa pela internet;


(d) os avós maternos do menor, no entanto, não aceitaram as condições apresentadas pelo pai da criança, preferindo dar continuidade a pedido judicial de visitação forçada do menor, o qual, mais tarde, acabou indeferido pela Corte Superior de Nova Jérsei;


(e) da mesma forma, o Sr. David Goldman jamais se recusou a permitir que o menor fosse visitado por autoridades diplomáticas brasileiras;


(f) muito pelo contrário, a advogada do Sr. David Goldman nos EUA chegou a se reunir pessoalmente com representantes do Consulado do Brasil em Nova Iorque, discutindo os termos da visita consular, abrindo as portas da residência e da escola da criança, havendo todos concordado que a visita seria conduzida com a máxima discrição e que as informações colhidas pelas autoridades brasileiras seriam confidenciais e para uso exclusivo do governo brasileiro;


(g) pouco mais tarde, representantes do Consulado do Brasil em Nova Iorque entraram novamente em contato com a advogada do Sr. David Goldman nos EUA, noticiando que as informações colhidas pelas autoridades brasileiras durante a visita consular deveriam ficar à disposição de quaisquer pessoas interessadas no Brasil, sem maiores especificações de quem seriam essas pessoas;


(h) em 20 de abril de 2010, a advogada do Sr. David Goldman nos EUA encaminhou correspondência ao Consulado do Brasil em Nova Iorque, lamentando e assegurando que o menor permanecia à disposição para a visita consular a qualquer momento, desde que fosse garantido pelas autoridades diplomáticas brasileiras que as informações colhidas na visita seriam confidenciais e de uso exclusivo do governo brasileiro;


(i) em 23 de fevereiro de 2011, a advogada do Sr. David Goldman nos EUA recebeu comunicação de advogados dos avós brasileiros do menor, mencionando a gravidade do estado de saúde do avô materno e solicitando visitação 'por razões humanitárias';


(j) a advogada americana do Sr. David Goldman imediatamente entrou em contato com o Dr. Jonathan Wolfe, subscritor do pedido de visitação em nome dos avós brasileiros, a fim de discutir os termos em que a visita solicitada poderia ser realizada, sugerindo contato por via eletrônica ou até que o menor eventualmente se deslocasse para país mais próximo ao Brasil, onde o encontro poderia ocorrer, caso o avô não tivesse condições de viajar aos EUA;


(l) o Dr. Jonathan Wolfe afirmou que entraria em contato com os avós brasileiros e retornaria a ligação, retorno esse que, lamentavelmente, jamais aconteceu - ao contrário, dias depois a advogada americana do Sr. David Goldman foi intimada a responder aos termos de novo pedido judicial de visitação forçada apresentado pelos avós brasileiros nos EUA;


(m) em 15 de março de 2011, antes do falecimento do avô materno do menor, a advogada americana do Sr. David Goldman encaminhou carta aos advogados brasileiros e americanos dos avós maternos lamentando a interrupção das discussões relativas à visitação solicitada;


(n) por recomendação dos advogados brasileiros e americanos do Sr. David Goldman, o menor infelizmente não virá ao Brasil para as solenidades relativas ao falecimento de seu avô materno;


(o) são absolutamente lamentáveis as afirmações atribuídas hoje pela imprensa ao advogado Sérgio Tostes, no sentido de que o menor Sean sofreria de obesidade mórbida e quadro depressivo - essas afirmações não correspondem à realidade e dificultam ainda mais o encontro de um entendimento entre duas famílias cujo relacionamento é já tão desgastado.


O Sr. David Goldman esclarece que continua disposto permitir o contato de seu filho com a avó materna, bastando, para isso, que sejam aceitas as razoáveis condições estabelecidas pelo pai para a visitação.


Por fim, o Sr. David Goldman, sua família e seus advogados expressam pesar pela triste notícia do falecimento do avô materno do menor.

Palavras-chave: OAB; Crítica; Sean; Cartas; Fundação; EUA

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14 Comentários

João Ernesto Advogado25/03/2011 21:35 Responder

Ainda bem que a Presidente não se expôs ao mesmo papel, ridículo, que o Dr. Cavalcante se propôs. Essa ação é uma das maiores aberrações jurídicas já presenciadas uma vez que em NENHUM país do mundo os avós tem mais direitos que os pais. Milhares de dólares e Reais sendo gastos em um assunto tão indiscutível.

Flavio Advogado25/03/2011 22:40 Responder

Esse Ophir é um bandido, quer se meter em tudo que é assunto, lembrei da época que D. Pedro queria criar um Poder Moderador no Brasil, se já não bastasse, tal poder hoje se encontra inserido no país, desfarçado de OAB coordenada por um grupo de bandidos que só pensam em dinheiro e que enganam a sociedade.

Adolpho Advogado25/03/2011 22:43 Responder

Eis que há de concordar com o Senhor Flávio, o então Presidente da Associação Brasileira de Magistrados sugeriu que fosse criado um órgão que fiscalizasse a OAB, imagina só o que que deu? A bandidagem queimaram ruim, alegando que são independentes e acima do controle Estatal, só mesmo aqui no Brasil que acontece isso.

Cesar Augusto autônomo e bacharel em direito26/03/2011 7:51 Responder

Ophir Cavalcante deveria se preocupar com milhares de filhos de barsileiros que são reféns da OAB com o inconstitucional Vexame de Ordem. Qual personalidade jurídica a OAB para ninguém exercer controle sobre ela?

Robson Silva Consultor26/03/2011 8:59 Responder

A OAB Nacional, no presente caso, está em busca de \\\"projeção\\\" política através da ressonância da mídia e, mais uma vez, dá mostras de que no Brasil a conveniência manda mais que o direito ou o senso de Justiça. É assim também com sua Comissão de Direitos Humanos, que volta suas artilharias a favor de criminosos - que nos presídios sejam maltratados pelo Poder Público -, mas ditos defensores da dignidade humana, não têm sequer uma palavra de consolo aos familiares de suas vítimas , que choram por suas vidas ceifadas. Bandido latrocida é humano, merecedor da guarida dos que se propõem a protegê-los? A notícia ora em comento, é um desses casos de busca da notoriedade; pois, além de não ser avô biológico do pequeno Sean - e, sim, seu padrasto -, é Advogado militante e gostou das fileiras cerradas ao seu lado, para o que considera uma gloriosa luta. A OAB tem coisas mais urgentes a fazer na melhoria da classe, do que se intrometer em situações esdrúxulas, com solidariedade ao que não é JUSTO.

Adailson Alves sua profissão26/03/2011 12:09 Responder

A Presidenta Dilma teve muita sorte a não acreditar na premeditação vulgar e vergonhosa do Presidente da OAB federal, dirigida pelo Sr. Ophir Cavalcante, que a meu ver é gritante ter que aturar a corrupção, a ditadura, as aberrações inconstitucionais impostas pelo tal Sr. Ophir, isso é uma vergonha para o Estado Democrático de Direito. Obs.! Esses são meus protestos contra a OAB. E mais! Quando a OAB brasileira for se dirigir a OAB dos EUD das Américas, pense bem antes no que vai falar, pois entidade - OAB/EUD é respeitada, sustenta um ilibado prestígio jurídico, mantendo sempre o respei0oa aos direitos humanos. Tendo, gerado enorme repercução geral com as nações por sua humildade humanitária mundial, ao contrário da OAB do Brasil, que só visa poder econômico e sobrevive nas encostas do famigerado exame de ordem. Nada obstante, aos olhos de outras nações de personalidade jurídica, a mais alta corte de Portugal ver-se sua declaração impostas pela inconstitucionalidade do exame de ordem, exemplo de coragem e democracia com a nação daquele país. Obs.! Parabéns a FUNDAÇÃO, ENTIDADE DA OAB DOS ESTADOS UNIDOS pelo direito de resposta aplicado contra atitudes grotescas da OAB Brasileira.

seu nome Advogado 01/04/2011 17:25

OAB dos Estados Unidos?

Adailson Alves sua profissão26/03/2011 12:11 Responder

A Presidenta Dilma teve muita sorte a não acreditar na premeditação vulgar e vergonhosa mencionado pelo Sr. Ophir Cavalcante, atual presidente da OAB do Brasil, que a meu ver é gritante ter que aturar a corrupção, a ditadura, as aberrações inconstitucionais impostas pelo tal Sr. Ophir, isso é uma vergonha para o Estado Democrático de Direito. Obs.! Esses são meus protestos contra a OAB. E mais! Quando a OAB brasileira for se dirigir a OAB dos EUD das Américas, pense bem antes no que vai falar, pois entidade - OAB/EUD é respeitada, sustenta um ilibado prestígio jurídico, mantendo sempre o respei0oa aos direitos humanos. Tendo, gerado enorme repercução geral com as nações por sua humildade humanitária mundial, ao contrário da OAB do Brasil, que só visa poder econômico e sobrevive nas encostas do famigerado exame de ordem. Nada obstante, aos olhos de outras nações de personalidade jurídica, a mais alta corte de Portugal ver-se sua declaração impostas pela inconstitucionalidade do exame de ordem, exemplo de coragem e democracia com a nação daquele país. Obs.! Parabéns a FUNDAÇÃO, ENTIDADE DA OAB DOS ESTADOS UNIDOS pelo direito de resposta aplicado contra atitudes grotescas da OAB Brasileira.

Luiz BAstos Contador e Bacharel em Direito26/03/2011 13:00 Responder

Isso é uma prova de que a OAB não passa de uma corja, que so se metem naquilo que lhes tragam beneficios politicos..parabens a Presidente dilma por não dar credito ao circo que a OAB tentou armar..Tantas pessoas que precisam do auxilio do OAB em questões internas, porém a OAB so faz ignora-las, porque não lhes darão o beneficio de se alto promoverem politicamente... Ja tive a oportunidade de morar nos EUA, na época precisei do ampraro juridico, sendo que foi designado um advogado que apesar de não estar cobrando honorarios, tratou do caso com muito profissionalismo e ética. Ética - coisa que falta para os aplicadores e representantes do direito no BRASIL...

Ramalho Projetista26/03/2011 14:40 Responder

QUANDO O PAI DO MENINO VINHA VISITA-LO, SEMPRE TINHA UM OBSTÁCULO, ORA PSICÓLOGO, DENTISTA,COLÉGIO E OUTROS ENQUANTO O PAI QUE VINHA DE LONGE FICAVA DESOLADAMENTE SENTADO EM PRAÇA PÚBLICA, ESSE PAI DEU A MAIOR DEMONSTRAÇÃO DE AMOR, PERSISTIU LUTOU CONTRA O PODER FINANCEIRO E GANHOU, MEUS PARABÉNS, NO RIO TEM MUITAS CRIANÇASA SEREM ADOTADAS, UMA SOLUÇÃO.

Xico Rocha sua profissão26/03/2011 17:04 Responder

Égua meu, pode apurar, a maioria dos que comentaram aqui, certamente são bachareis que levaram PAU no exame da ordem. PARABÉNS Dr Ophir, é nosso dever zelar pelos interesses dos nossos compatriotas, sobre tudo quando tratamos com os imperialista norte americanos

Jorge Henrique Elias Advogado26/03/2011 17:27 Responder

É... Pode-se ver claramente, como já dito por \\\"Xico Rocha\\\", um velado protesto contra a OAB e seu Exame de Ordem... ACORDEM, descer cegamente o \\\"sarrafo\\\" contra a OAB não vai mudar em nada sua reprovação na OAB , afinal, enquanto não souberem escrever, não conseguirão sua aprovação... Esses que levantam voz contra a atitude do Dr. Ophir Cavalcante, são os mesmos que machucam o vernáculo escrevendo: \\\"inserido no país, desfarçado de OAB\\\" \\\"A bandidagem queimaram ruim\\\" \\\"milhares de filhos de barsileiros que são reféns da OAB\\\" \\\"não lhes darão o beneficio de se alto promoverem \\\" Ufff!!! É um verdadeiro jogo dos sete erros! Com o pai ou com os avós, toda discussão que envolve a OAB torna esse ringue debatendo atacando e defendendo o EOAB... Parem de se lamentar e vão à luta! Ou será que nunca aprenderão o meio certo de se alcançar vossos intentos???

Jorge Henrique Elias Advogado26/03/2011 17:29 Responder

É... Pode-se ver claramente, como já dito por \\\"Xico Rocha\\\", um velado protesto contra a OAB e seu Exame de Ordem... ACORDEM, descer cegamente o \\\"sarrafo\\\" contra a OAB não vai mudar em nada sua reprovação na OAB , afinal, enquanto não APRENDEREM A, NO MÍNIMO, ESCREVER, não conseguirão sua aprovação... Esses que levantam voz contra a atitude do Dr. Ophir Cavalcante, são os mesmos que machucam o vernáculo escrevendo: \\\"inserido no país, desfarçado de OAB\\\"; \\\"A bandidagem queimaram ruim\\\"; \\\"milhares de filhos de barsileiros que são reféns da OAB\\\"; \\\"não lhes darão o beneficio de se alto promoverem\\\"; Ufff!!! É um verdadeiro jogo dos sete erros... Se o menino fica com o pai ou com os avós já não interessa a vocês, afinal, toda discussão que envolve a OAB se transforma nesse ringue sobre o EOAB... Parem de se lamentar e vão à luta! Ou será que nunca aprenderão o meio certo de se alcançar vossos intentos???

Lília Cunha Advogada 26/03/2011 22:39

O que os brasileiros custam a entender é que a OAB é um Conselho de Classe, sim. Entretanto, como o profissional inscrito na OAB é um operador do Direito, debatedor e pensante, a instituição que o congrega também é POLÍTICA. Não há dúvida alguma que a OAB é defensora do Estado Democrático de Direito. Óbvio. Todas as vezes que o DIREITO estiver em evidencia, por certo, estará a OAB. Assim é e assim será! Afinal de contas o profissional advogado é um intelectual. Advogar é exercicio de inteligencia. Parabéns, Presidente, pela atuação e esforço!

Magda Salviatto advogada29/03/2011 16:26 Responder

E aí sr. OPHIR CAVALCANTE JR, o que dizer diante da resposta da Fundação Bring Sean Home? Como representante da OAB, sua intervenção realmente foi preocupante. Uma sugestão, que tal interferir nos nossos interesses internos, aumento salarial \\\"pornográfico\\\" dos nosso dignos representantes (Senadores, deputados e vereados), bem como o alto escalão do judiciário. Que tal se preocupar mais com a nossa classe que está tão desprestigiada, e porque não dizer desacreditada, pois diante um do código penal obsoleto, somos obrigados a assistir decisões que nos envergonham. Vamos valorizar mais os profissionais do direito, vamos lutar mais pela mudança das nossas leis? Que tal pedir desculpas pela vergonha que o senhor passou diante da resposta da Fundação? Poderia começar por ai, já seria um começo para lutarmos por mudanças URGENTES.

Maria Beatriz advogada 30/03/2011 20:34

É vergonhoso que o Sr. Ophir privilegie essa questão em detrimento de outras tantas (inumeráveis) que mereceriam maior preocupação da OAB. O menino está onde deveria estar, com o pai, pois a mãe morreu! Agora a herança envolvida... bem, o Sr Ophir não está pensando ni$$o claro!

seu nome Advogado01/04/2011 17:32 Responder

O direito à uma relação familiar saudável é direito fundamental da pessoa humana, que parece não sensibilizar a canalha conservadora Yanque, também puderá, numa cultura que desistimula o mínimo contato humano e de pais que presenteiam seus filhos com armas pesadas, não é de se amirar que naquele país haja tantos malucos homicidas.

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