FGV: empresas estão otimistas e manterão nível alto de investimentos

Fonte: Globo Online

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Para as empresas brasileiras, a carga tributária preocupa mais do que as elevadas taxas de juros. Entre 1.020 indústrias ouvidas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na Sondagem Conjuntutal da Indústria de Transformação de janeiro, 58% afirmaram que a carga tributária é o principal limitador ao crescimento sustentável da economia brasileira. Em 2004, essa parcela era menor: 56%.

Enquanto isso, a taxa de juros foi apontada como o maior problema por 23% dos empresários, contra 25% em janeiro de 2004. Aumentou muito a preocupação com a infra-estrutura deficiente do país. No ano passado, apenas 4% citaram esse quesito como principal entrave ao crescimento. Agora, foram 10%.

A sondagem também mostra que as empresas brasileiras estão otimistas com as perspectivas de crescimento econômico e mantêm níveis fortes de projeções de investimento. A FGV perguntou às 599 empresas que já haviam respondido a este mesmo levatamento em quanto elas pretendiam aumentar a sua capacidade de produção deste ano e a taxa média foi 8%, número idêntico ao de janeiro de 2004.

Quando se trata da perspectiva de ampliação da capacidade para os próximos três anos, em média, as empresas pretendem expandi-la em 19%, contra uma taxa de 17% em 2004.

- São níveis muito fortes comparáveis ao do início do Plano Real e aos anos de 1986, 1987 (após o Plano Cruzado) - disse o economista Aloísio Campelo Jr, coordenador do núcleo de pesquisas e análises econômicas da FGV.

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