Ex-presidente alemão é absolvido em caso de corrupção

Christian Wulff renunciou em 2012 após acusações de tráfico de influência; para tribunal, não há provas suficientes

Fonte: Opera Mundi

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A Justiça alemã absolveu o ex-presidente Christian Wulff nesta quinta-feira (27). Para o tribunal de Hannover, não existem provas que sustentem as acusações de corrupção e tráfico de influência contra o político, que implicaram a sua renúncia há pouco mais de dois anos.


“O acusado Wulff é inocente", anunciou o juiz Frank Rosenow, segundo a Deutsche Welle. A Corte de Justiça acrescentou que o ex-líder tem direito a uma indenização pelos prejuízos causados nas buscas realizadas pela polícia durante a investigação.


Em agosto passado, o ex-presidente alemão foi convocado para participar do julgamento após estar envolvido em um escândalo em que supostamente teria obtido vantagens ilegais na época em que foi governador da Baixa Saxônia (2003-2010). Wulff teria tido sua conta de hotel de cerca de € 720 (aproximadamente R$ 2.310) paga pelo cineasta David Groenewold.

 
O hotel foi utilizado por Wulff e sua esposa, Bettina, durante a Oktoberfest de 2008, em Munique. Após a hospedagem, o então governador escreveu uma recomendação, em papel timbrado do Estado, pedindo à empresa Siemens que apoiasse Groenewold em um filme. No entanto, ambos negaram, afirmando ser amigos de longa data.


Com a credibilidade comprometida, Wulff - que era o mais jovem presidente alemão da história (assumiu com 51 anos) - renunciou ao cargo no dia 17 de fevereiro de 2012, após acusações de que teria pegado empréstimos para comprar uma casa na Baixa Saxônia com taxas de juro irreais e muito favoráveis. Ele foi substituído por Joachim Gauck.

Palavras-chave: tráfico de influência siemens direito internacional

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