Equilíbrio marca pleito de 2004. Eleitor não admite hegemonia partidária

O equilíbrio das forças políticas foi a marca das eleições municipais em 2004. A oposição ao governo federal ganhou força com importantes vitórias em capitais de grande visibilidade e simbolismo políticos, como foram as conquistas das prefeituras de São Paulo (PSDB) e Porto Alegre (PPS liderando grande aliança), mas o eleitorado rejeitou de forma clara a possibilidade de oferecer uma postura hegemônica a qualquer partido, no novo mapa do poder municipal.

Fonte: Agência Senado

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O equilíbrio das forças políticas foi a marca das eleições municipais em 2004. A oposição ao governo federal ganhou força com importantes vitórias em capitais de grande visibilidade e simbolismo políticos, como foram as conquistas das prefeituras de São Paulo (PSDB) e Porto Alegre (PPS liderando grande aliança), mas o eleitorado rejeitou de forma clara a possibilidade de oferecer uma postura hegemônica a qualquer partido, no novo mapa do poder municipal.

Se no primeiro turno o PT registrou grande avanço eleitoral, seja na ampliação do número de prefeituras a administrar, seja no volume de votos recebidos pela legenda, o segundo turno marcou um relativo refluxo nessa maré. O PSDB registrou nove vitórias na segunda rodada de votações, com destaque para as conquistas em São Paulo (José Serra), Curitiba (Beto Richa), Florianópolis (Dário Berger) e Cuiabá (Wilson Santos). Já o PT elegeu 11 novos prefeitos, com destaque para capitais como Fortaleza (Luizianne Lins), Vitória (João Coser) e Porto Velho (Roberto Sobrinho).

O segundo turno das eleições de 2004 levou o eleitorado às urnas em 43 municípios, sendo 15 capitais. Nesse conjunto, além das 9 conquistas tucanas e 11 petistas, o PDT registrou avanços com a conquista de 5 prefeituras, enquanto o PMDB ganhou 6, o PSB 3, o PPS 4, o PTB 2, o PP 2 e o PSDC 1. Apesar do equilíbrio na distribuição de prefeituras entre os principais partidos políticos, chamou a atenção o fato de 8 das 12 derrotas petistas terem ocorrido em cidades que o partido administrava, em São Paulo, Goiás, Paraná, Pará e Rio Grande do Sul.

O novo mapa do poder municipal aponta, no segundo turno das eleições 2004, o seguinte quadro :

PT - Fortaleza (CE), Vitória (ES), Porto Velho (RO), Niterói e Nova Iguaçu (RJ), Diadema, Santo André e Osasco (SP), Contagem (MG), Londrina (PR), Cariacica (ES).

PSDB - São Paulo (SP), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Cuiabá (MT), Teresina (PI), Ribeirão Preto, Sorocaba e Piracicaba (SP), Ponta Grossa (PR).

PMDB - Goiânia (GO), Santos (SP), Caxias do Sul (RS), Campina Grande (PB), São João de Meriti e Duque de Caxias (RJ).

PDT - Salvador (BA), Maceió (AL), Campinas e Bauru (SP), Campos (RJ).

PPS - Porto Alegre e Pelotas (RS), São José do Rio Preto (SP), Montes Claros (MG).

PSB - Manaus (AM), Natal (RN), Anápolis (GO).

PTB - Belém (PA), Juiz de Fora (MG).

PP - Uberlândia (MG), Maringá (PR).

PSDC - Jaboatão dos Guararapes (PE).

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