Dalazen saúda em nome da Corte os novos dirigentes do TST

Fonte: Notícias do Tribunal Superior do Trab

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Coube ao ministro João Oreste Dalazen a tarefa de saudar os novos eleitos para dirigir o Tribunal Superior do Trabalho no biênio 2004/2006. Para ele, a eleição unânime dos ministros Vantuil Abdala (presidente), Ronaldo Lopes Leal (vice) e Rider de Brito (corregedor) retrata o clima de cordialidade, concórdia e harmonia e representa uma preocupação com o interesse público. Dalazen registrou a origem dos novos dirigentes, todos oriundos da magistratura trabalhista. Segundo ele, ?suceder o ministro Francisco Fausto não será tarefa fácil?.

Acompanhe a seguir a íntegra do discurso feito pelo ministro João Oreste Dalazen na manhã de hoje:

?Sr. Presidente, Srs. Ministros. Seguramente este é um momento de gala vivido pelo Tribunal Superior do Trabalho. Segundo as mais caras tradições republicanas, renova-se a cúpula da direção do Tribunal Superior do Trabalho e, aqui, mantém-se um critério salutar e benfazejo evidenciado agora na eleição unânime dos três novos dirigentes desta Corte.

É uma diretriz que oxalá fosse adotada e seguida por todos os tribunais deste País, porque retrata o clima de cordialidade, de concórdia, de harmonia e de preocupação com o interesse público, porque, onde há a desavença, isto se reflete no interesse público. Vejo, com muita felicidade, neste clima de concórdia e de harmonia que prepondera no Tribunal Superior do Trabalho, a eleição de três novos dirigentes oriundos da carreira da magistratura trabalhista: um mineiro, um gaúcho e um paraense, que são guindados aos mais altos cargos de direção do órgão de cúpula da Justiça do Trabalho brasileira. É, portanto, um motivo de imenso regozijo e de imenso desvanecimento para todos nós esta eleição, quer porque mantém uma das mais caras tradições do nosso Tribunal, quer porque alça à direção do Tribunal três dos seus mais ilustres membros.

Quero, portanto, manifestar aos eminentes Ministros, colegas e amigos, que ora são sufragados, eu diria até quase que ungidos das urnas, neste escrutínio, quero manifestar a todos as nossas mais efusivas congratulações, o nosso fraternal abraço, porque é o coroamento de uma carreira iniciada há muitos lustros, e fruto de muito sacrifício, de muita dificuldade e em que se hauriu uma experiência riquíssima, da qual, todos nós, por certo, tiraremos proveito. Manifesto, também, não apenas o nosso regozijo, mas também o nosso reconhecimento e a nossa certeza de que, à testa do Tribunal, irão realizar uma administração profícua à altura do currículo de cada um dos nossos eminentes colegas. Certamente, ministro Vantuil Abdala, que suceder, na Presidência, o ministro Francisco Fausto não é uma tarefa fácil. O ministro Francisco Fausto, com a sua grandeza de humanista, resgatou, a meu juízo, os mais caros princípios por que se norteia e deve nortear-se o Direito do Trabalho. Realizou ele uma administração das mais fecundas e das mais marcantes de que já se teve notícia neste Tribunal, sem nenhum desdouro àqueles a quem sucedeu.

Por isto, ministro Vantuil Abdala, V. Ex.ª e os ministros Ronaldo Leal e Rider de Brito terão, de certo, uma tarefa hercúlea, mormente porque o momento político-institucional, vivido pelo País, não é fácil. Mas estamos todos seguros de que V. Ex.ªs com o preparo, a maturidade, a experiência, o tirocínio e, acima de tudo, o denodo e a galhardia na defesa dos interesses institucionais da Justiça do Trabalho haverão de levar a bom termo a tarefa que ora lhes confiamos. Que Deus os ilumine e os conduza àquilo a que todos aspiramos e a que V. Ex.ªs estão, por todos os títulos até aqui conquistados, preparados e talhados para desenvolver. Muito obrigado.?

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