Cobrança do telefone fixo passa de pulso para minuto em janeiro
Toda vez que o consumidor faz uma ligação local de um telefone fixo, ele paga um serviço chamado pulso. Esse pulso é cobrado na conta mensal e aumenta de acordo com o tempo de conversação --cada um pode durar até quatro minutos. O pulso no Estado custa hoje R$ 0,14728.
A partir de 1º de janeiro de 2006, os consumidores vão pagar as ligações por minuto, como é feito hoje com as ligações interurbanas. A conversão já foi anunciada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). As empresas que operam no sistema fixo estão se preparando tecnologicamente para a mudança, mas os valores e forma ainda não estão definidos.
A Telefônica diz que está preparada para a alteração e espera definições do governo.
Para o consumidor, a melhor parte é o controle sobre o tempo de conversação. A cada ligação hoje, a cobrança é dividida em três partes. O primeiro segundo consome um pulso. A partir daí, é cobrado o chamado pulso aleatório, que pode ter tempo de um segundo a quatro minutos.
Na assinatura, que custa R$ 38,13, estão incluídos cem pulsos - o que dá, em média, 240 minutos.
uyara condeixa advogado15/08/2005 20:00
É absurdo não termos medidores que nos indiquem nosso consumo exato a exemplo de outras concessionárias. A justificatica de que as empresas utilizam esses valores para manutenção tecnógica não procede. Quando se habilitaram sabiam do ônus a que estariam submetidas. É mais uma marmelada indesculpável.
SÔNIA POEIRAS. advogada16/08/2005 3:35
E agora? Por quê será que estão sendo instituídas a cobrança por minuto? Houve sentenças justificando que a não cobrança da manutenção de conta telefônica deveria ser mantida para evitar prejuízos às empresas telefônicas, e que isto acarretaria um custo elevado ao consumidor, principalmente de baixa renda. E agora, porque a instituição da cobrança por minuto também nas chamadas locais? Não teremos a ANATEL defendendo nossos direitos? Não. Ela defende os direitos das empresas telefônicas, existe para representá-las. Qual a fundamentação das telefônicas para a instituição da cobrança por minuto? Mais uma vez, venho aqui para expressar minha indignação e desejo firme de que as empresas de telefonia percam cada vez mais mercado, não deveriam se esquecer de que temos outros métodos de comunicação. O telefone é muito prático,mas quando começar a doer mais do que o que já dói em nossos orçamentos será preferível nos deslocarmos, perderemos algum tempo, mas talvez será uma economia. Também hoje todo brasileiro consegue ter um celular, acredito que em breve será mais viável, isto se já não estiver sendo. Acho que na ganância de explorarem tais empresas estão assinando sua própria falência, esqueceram que existe a internet sem a necessidade do uso de linha telefônica e que o computador é muito acessível e que ainda temos os serviços de messenger pelo qual falamos sem necessidade de desembolsarmos nada, na maioria das vezes. Como é bom saber que também temos outras alternativas e que em breve esse povo ai das telecomunicações estarão implorando à sociedade brasileira para comprarem seus serviços quase que gratuitos. Como será bom vivenciar esse dia, que acredito não está distante. Será uma sensação de vitória! Considero tudo isso um absurdo e como brasileira sinto que este país precisa de gente séria para representá-lo, isso só pensa em corromper, corromper, explorar e na maioria das vezes explorar de quem não tem para ser explorado. È muito triste, decepciona.