CNJ aprova resolução que regulamenta concessão de grampos judiciais

Juízes terão prazo de 180 dias para informar escutas em andamento. Para Gilmar Mendes, medida não afetará autonomia dos juízes

Fonte: G1

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Juízes terão prazo de 180 dias para informar escutas em andamento. Para Gilmar Mendes, medida não afetará autonomia dos juízes

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou nesta terça-feira (9), por maioria (12 votos a 1), a resolução que irá uniformizar os procedimentos para autorização judicial de escutas telefônicas no país. O texto assegura o sigilo dos grampos e garante o controle da quantidade de interceptações telefônicas em andamento.

De acordo com a resolução, fica estabelecido prazo de 180 dias para que todos os juizes brasileiros apresentem para o CNJ o número de autorizações de escutas judiciais e também o número de ofícios expedidos pelas telefônicas.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que também preside o CNJ, disse que a resolução não afetará a independência do juiz ou mesmo a sua autonomia de julgar. ?A idéia é trabalhar com as corregedorias dos tribunais e detectar eventuais desvios e eventuais tendências?, afirmou Mendes.

Palavras-chave: grampo

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1 Comentários

rejane bastos estudante de direito04/03/2009 13:15 Responder

Já era hora do festival de bisbilhotice promovido por servidores públicos com acesso a meios de escuta começasse a ter um ponto final. Com a desculpa de combate ao crime, o direito à privacidade dos cidadãos foi solenemente ignorado e o grampo virou arma nas mãos erradas. Nesta seara entraram os interesses pessoais, as disputas de cargo e todo tipo de situação alheia ao combate à criminalidade.

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