Acusada pela morte de empresário é condenada

Culpabilidade da ré foi considerada exacerbada, pois tramou toda a empreitada criminosa fria e premeditadamente, com muita antecedência

Fonte: TJPE

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Uma das acusadas pela morte do advogado e empresário M.C.O., M.A.M., foi condenada a 24 anos e seis meses de reclusão. A sentença foi proferida pelo juiz da Vara do Tribunal do Júri de Caruaru, Rommel Silva Patriota.


MMA.M. foi considerada culpada, por maioria de votos do Conselho de Sentença, de ter participado do do assassinato de M.C.O.. Na sentença condenatória, o juiz afirmou que a culpabilidade da ré foi considerada exacerbada, pois tramou toda a empreitada criminosa fria e premeditadamente, com muita antecedência, de modo que pôde refletir sobre o ato e desistir, o que não aconteceu.


A ré também foi condenada a pagar R$ 20 mil de indenização por danos morais a cada um dos filhos da vítima. A pena-base foi fixada em 21 anos, porém com o agravante de não ter dado chance de defesa à vítima, ficou definida em 24 anos e 6 meses. M.A.M. irá cumprir a condenação na Colônia Penal Feminina de Buíque, inicialmente em regime fechado.


A defensora pública M.P.C.S.C.O., esposa de M.C.O. e acusada de ser a mandante do crime, e E.C.S. irão ser julgados no dia 20 de maio deste ano, às 8h, na Vara do Tribunal do Júri de Caruaru.


O outro acusado pelo crime, J.A.S., foi condenado a 19 anos de reclusão em tribunal do júri realizado no dia 6 de abril de 2004. Segundo o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), José Aelson foi o executor do assassinato, tendo sido contratado para matar a vítima.


Relembre o caso


O crime aconteceu em Caruaru, em frente à residência do casal, no bairro Maurício de Nassau. M.C.O. foi surpreendido quando retornava do trabalho com a mulher e o filho mais velho, que na época, tinha apenas 12 anos. Ao estacionar o carro na garagem, ele foi atingido por três tiros e morreu na hora. Enquanto isso, M.P. já havia descido do carro e deixado o filho dentro de casa. O crime teve bastante repercussão em Caruaru na época, uma vez que o casal era muito conhecido na sociedade local. O advogado e empresário do setor imobiliário M.C.O., 50, foi secretário de Transportes durante a 1ª gestão do ex-prefeito José Queiroz. M.P. era defensora pública do Juizado de Pequenas Causas de Caruaru.

Palavras-chave: Acusada Morte Empresário Esposa Advogado

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