Como se tornar o melhor advogado do mundo

Estudos comprovam que, quando algo ou alguém começa a se destacar numa determinada categoria, a tendência é que entre em uma espiral crescente e se distancie sobremaneira dos demais "concorrentes"

Fonte: Tercio Strutzel

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É inegável que vivemos em uma sociedade ávida pela competição. Não pretendo analisar as causas antropológicas, nem tampouco polemizar sobre o que é certo ou errado, bom ou mal neste fenômeno. Deixemos isso para os sociólogos, estamos aqui para falar de business. E por este ponto de vista constatamos que a pessoas em geral cultuam estrelas e celebridades, sejam de áreas artísticas, esportivas, acadêmicas ou de negócios.


Estudos comprovam que, quando algo ou alguém começa a se destacar numa determinada categoria, a tendência é que entre em uma espiral crescente e se distancie sobremaneira dos demais "concorrentes". É muito fácil constatar isso na indústria da música, do cinema, dos games, nos esportes, em produtos de consumo, etc. Um exemplo fácil de demonstrar é quando um filme estreia no cinema e bate recordes de bilheterias em poucas semanas sem qualquer explicação aparente. Este fenômeno se chama Lei de Zipf e confirma que o mercado adora vencedores.


Um dos principais motivos para a ocorrência desse fenômeno é muito simples de explicar: as pessoas não gostam de tomar decisões sozinhas! As neurociências apontam o sistema de percepção cognitiva que ocorre no cérebro como o grande culpado, mas não precisamos ir tão fundo num terreno tão técnico. Existem explicações mais simples. A tecnologia, que prometeu automatizar muitas tarefas, apenas aumentou a quantidade delas em nosso cotidiano.Estamos vivendo em um mundo saturado de informações e opções e escolhas. Situações simples, como comprar uma lata de molho de tomate, se torna frustrante quando nos deparamos com aquelas gôndolas lotadas de variedade quase impossíveis de serem diferenciadas entre si. Por isso optamos pelo melhor, aquele que já é conhecido e nos poupa de pensar.


Da mesma forma que o exemplo serve para produtos de consumo, também se aplica a pessoas e profissionais. Mas o que diferencia alguém que se torna o melhor do mundo de todos os outros?


Segundo alguns conceitos elaborados pelo cultuado escritor Seth Godin, esta diferença obedece a alguns critérios, como veremos a seguir.


Persistir X Desistir


Ambas as decisões são muito discutidas por estudiosos e consultores, porém de uma forma um tanto absolutista. Afinal, nem sempre persistir é o melhor caminho e nem sempre desistir é um ato de fraqueza.


A desistência estratégica é o segredo de quem sabe analisar todos os cenários e parar na hora certa. Da mesma a persistência aplicada com consciência plena dos objetivos almejados e do caminho a ser seguido é a garantia do sucesso. O difícil e o imprevisível são elementos favoráveis à quem tem determinação e conhecimento, a média é para os perdedores. Seth Godin, em seu livro The Dip, ilustra este conceito através de um gráfico.


Gráfico


O início de uma nova tarefa é sempre motivador, afinal o novo aprendizado parece abrir amplos horizontes e a assimilação de novos conhecimentos relevantes é sempre empolgante. Esta fase pode durar dias, semanas ou meses, até que a produtividade comece a estagnar. Mas chega um ponto em que a curva de aprendizado se torna muito íngreme e o esforço necessário para adquirir um pequeno conhecimento se torna exaustivo. Este é o vão: a longa e cansativa caminhada que conduz à excelência.


É justamente no vão onde a imensa maioria desiste. Não a desistência estratégica, mas a reativa. Mesmo sabendo que aquele caminho é o correto, a maioria das pessoas entrega os pontos aqui. Não é que as pessoas bem sucedidas simplesmente sobrevivem ao vão, na verdade elas se lançam nele propositalmente e se movem com determinação, mudando as regras e quebrando paradigmas enquanto progridem.


Especialização + Posicionamento


Um livro de grande importância para o marketing foi escrito há mais de 40 anos por Al Ries e Jack Trout, chama-se 22 Consagradas Leis do Marketing. O que nos interessa para este artigo é a segunda lei, que diz o seguinte:


"Se não puder se o primeiro em uma categoria, estabeleça uma nova categoria em que possa ser o primeiro".


Independente se isso foi uma premonição ou se realmente o mundo seguiu fielmente esta lei, o fato é que nos últimos anos os segmentos de mercado foram se dividindo em nichos cada vez menores. De um lado os consumidores exigentes com  seus gostos sempre mais específicos e de outro lada as empresas e profissionais querendo se destacar em uma nova categoria, tal como sugerem os autores.


Outro livro, bem mais recente, trata deste fenômeno que foi potencializado pela tecnologia da internet, é o Long Tail (Cauda Longa), de Chris Anderson. Nesta obra o autor demonstra com riqueza de detalhes o comportamento dos consumidores e do mercado ao se dividir infinitamente em micro nichos.


A indiscutível vantagem de se firmar em nichos pequenos está justamente em se posicionar como o principal especialista daquele pequeno e específico segmento. Um expert é o profissional amplamente reconhecido como fonte confiável de técnica ou habilidade, cuja capacidade de decidir e agir corretamente e sabiamente, lhe concede autoridade e boa reputação frente ao mercado.


Então agora empresas e profissionais desfrutam desta oportunidade ímpar de se posicionar como um grande especialista em uma área de atuação extremamente específica. O mundo atual ficou demasiadamente complexo e diversificado, simplesmente não existem mais empresas e pessoas generalistas que são ótimos em tudo. O segredo para se destacar é saber selecionar ou desmembrar um nicho coerente com as suas expertises e a partir daí enfrentar o vão, ou seja, desenvolver o seu capital social a partir da produção intelectual intensa, qualificada e relevante.


Unindo os pontos de todos os conceitos apresentados aqui, concluímos que ser o Melhor do Mundo implica em duas instâncias. Ser o Melhor significa melhor para aquele cliente, naquele momento, naquela condição. E do Mundo significa o contexto e a realidade deste cliente de acordo com o que ele conhece e necessita.

Palavras-chave: Advogado Marketing Jurídico Segmento Cauda-Longa Mercado Deferenciação

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3 Comentários

gabriel de paiva estudante12/10/2013 16:19 Responder

como passar no exame da oab ordem dos advogados do brasil.

gabriel de paiva estudante12/10/2013 16:20 Responder

COMO PASSAR NO EXAME DA OAB ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL.

SERGIO ADVOGADO23/03/2014 15:10 Responder

ESTUDE! NESSE EXAME VOCÊ NÃO TEM CONCORRÊNCIA. PASSAR NA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL NÃO É TÃO DIFÍCIL COMO CONSEGUIR UMA VAGA NO CONCORRIDO MERCADO DE TRABALHO, TAMPOUCO PASSAR EM CONCURSO PÚBLICO.

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